quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Esperançoso cartão de visitas Dirigente alvinegro acertou pendências financeiras com o elenco e conquistou um título em 2015 PUBLICADO EM 19/12/15 - 04h00 Bernardo Lacerda /Thiago Nogueira Ter em sua mesa proposta tentadora pelo principal jogador do elenco, conviver com salários e premiações em atraso, mas com uma equipe-base mantida e com o técnico de contrato renovado. Foi com esse cenário que Daniel Nepomuceno iniciou, em 2015, o seu primeiro ano como presidente do Atlético. Se fora de campo a situação não era das mais tranquilas, mas bem melhor do que a encontrada pelo antecessor, Alexandre Kalil, no fim de 2008, dentro das quatro linhas o mandatário achou um time bem arrumado e ainda vivendo a euforia do título da Copa do Brasil. A missão do dirigente, de 37 anos, eleito em dezembro de 2014 como o 44º presidente da história do Atlético, não era fácil. Ter de substituir Alexandre Kalil na cadeira mais importante do Galo por si só já era sinônimo de grande pressão. Se Daniel recebeu de presente um elenco quase pronto, na parte administrativa o dirigente tinha missões importantes para realizar. As duas primeiras se entrelaçaram. Diego Tardelli foi vendido para o futebol da China por cerca de R$ 17 milhões. Com a negociação, veio o alívio financeiro, e Nepomuceno quitou a dívida que tinha com seus atletas e deixou salários e premiações em dia. Dentro de campo, a estrutura da equipe alvinegra foi determinante para o sucesso do clube em 2015. Sob a batuta de Daniel, o Atlético conquistou um título na temporada, o Campeonato Mineiro, em cima da Caldense e com direito à eliminação do rival na semifinal, em pleno Mineirão. Na Libertadores, principal objetivo do clube, os resultados não apareceram. Com dificuldade na fase de grupos, a equipe caiu nas oitavas de final para o Internacional. Na Copa do Brasil, a eliminação precoce veio nas oitavas, quando foi eliminado pelo Figueirense. No Brasileirão, o Atlético de Daniel viveu seu melhor momento no ano. A equipe liderou parte do torneio, apresentando bom futebol, mas terminou em segundo lugar, atrás do Corinthians. Porém, a temporada se encerra com decisão polêmica, tomada pelo dirigente. A saída de Levir e a chegada de Diego Aguirre, que comandará o time em 2016. Atacante na mira dos chineses A diretoria do Atlético busca reforços para 2016, mas poderá perder um jogador importante para o elenco. O atacante Thiago Ribeiro poderá se transferir para a China em janeiro. Um dos empresários do atleta, ligado ao agente uruguaio Juan Figger, embarcou nesta semana para a China e indicou o nome de Thiago Ribeiro para diferentes equipes do país oriental. O Santos se mostra atento ao mercado e torce para que a negociação seja concluída. Em caso de venda, o time paulista ganharia cerca de R$ 8,5 milhões pela multa contratual do atleta. Para o Atlético, a venda poderá ser ruim por perder um jogador do elenco. Porém, o clube também receberá parte da negociação como multa contratual e taxa de vitrine. O valor não é confirmado, mas seria em torno de R$ 1,5 milhão. “O contrato vai até junho, e, para que ele saia, tem que ter a concordância com o Atlético, e o Atlético tem uma participação. Ele saiu de férias, conversei com ele no dia do jogo do Rogério Ceni, e não sabemos de nenhuma proposta pelo Thiago Ribeiro”, explicou o diretor de futebol atleticano, Eduardo Maluf. Thiago Ribeiro está emprestado pelo Santos ao Atlético até maio de 2016. Se quiser continuar com o jogador para toda a temporada, o Galo precisará pagar o valor da multa contratual, cerca de R$ 8,5 milhões, ou acertar um novo valor com o time paulista. O camisa 22 chegou ao Atlético no meio da atual temporada. Iniciou a caminhada com protagonismo com Levir Culpi, atuando pelo lado esquerdo, mas depois acabou indo parar no banco de reservas. Negociação por destaque argentino Já não é mais novidade que a diretoria atleticana deseja a contratação de um meia e que busca esse nome no futebol da Argentina. Em meio a várias procuras, um jogador agradou em cheio aos dirigentes. Trata-se de Federico Mancuello, destaque do Independiente-ARG. O atleta, de 26 anos, vem chamando a atenção de vários clubes desde o começo da temporada. O meia foi um dos grandes nomes do Independiente e também do Campeonato Argentino deste ano. Conforme apurou O TEMPO, o acordo entre o Atlético, Mancuello e Independiente, porém, está longe de acontecer. O jogador está valorizado, e o time argentino pretende receber uma proposta de, no mínimo, US$ 5 milhões, ou seja, quase R$ 20 milhões. O valor assustou o time alvinegro, que adotou como perfil de contratação atletas mais jovens e que possam ser novamente negociados no futuro. O interesse do Atlético em contar com Mancuello já é antigo. No começo desta temporada, o Galo sondou a situação do meia-atacante, mas as negociações também não avançaram. A diretoria atleticana segue trabalhando forte na busca por reforços para 2016. O mercado mais procurado tem sido o da América do Sul. O clube já afirmou que busca um volante, dois meias e um atacante para a temporada .

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