quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Com dívidas equacionadas, Nepomuceno avalia 1º ano de gestão e tem exigência a Aguirre Presidente do Atlético cobrará mais chances para a categoria de base em 2016 postado em 19/12/2015 08:00 / atualizado em 18/12/2015 19:42 Luiz Martini /Superesportes , Rodrigo Fonseca /Superesportes , Roger Dias /Estado de Minas Leandro Couri/EM/D.A Press. Daniel Nepomuceno avalia seu primeiro ano de gestão como presidente do Atlético Daniel Nepomuceno tomou posse como presidente do Atlético no dia 3 de dezembro de 2014. A função efetiva começou em janeiro deste ano e, ao fim desta temporada, o mandatário demonstrou satisfação pelos objetivos cumpridos na trajetória inicial. Um assunto fora das quatro linhas faz com que o dirigente termine 2015 mais aliviado: o Galo conseguiu equacionar as dívidas fiscais, tributárias e tem a certidão negativa de débito com a Receita Federal após muitos anos. “Foi um ano vitorioso. A gente mantém o Atlético na primeira fila. Em oito anos, é a primeira vez que o Atlético volta a ter CND (certidão negativa de débito). Toda aquela injustiça de time devedor, ninguém pode falar mais nada. Tivemos problemas fiscais, tributários e com a Receita resolvidos. Isso foi uma grande vitória. Passamos a ter direitos a todos os programas com as dívidas de 30 anos passados equacionadas”, disse ao Superesportes. Costurar esses acordos com a Justiça tem reflexo no futebol do Atlético. O clube não está alheio à economia e, como todos do Brasil, necessita do dinheiro da venda de jogadores. Porém, pode trabalhar melhor as propostas e manter um padrão para aquisições e saídas de atletas. "Ter mantido o elenco vitorioso e reconhecido é um bom sinal. Fim de ano você vê turbulências em clubes de saídas e chegadas de muitos jogadores. Desde a gestão final do Kalil, e agora com a minha, a situação mudou. São poucos times que não precisam fazer barca e, ao mesmo tempo, ter a segurança com o elenco formado”, completou o presidente". O próximo passo em relação às finanças é quitar dívidas com outras agremiações. O Galo pretende, em breve, acertar a situação de jogadores como Tardelli, Victor e outros. "Tem algumas sanções. Todos clubes passam por isso. Estamos trabalhando para equacionar isso. Temos a previsão de resolver todas as dívidas do passado", afirmou Daniel. Exigência ao novo técnico Um fato incomodou Daniel Nepomuceno no seu primeiro ano na cadeira mais importante do Atlético: a falta de jogadores da base lançados aos profissionais em 2015. Passada e era Levir Culpi, o presidente diz que cuidará diretamente com Diego Aguirre, próximo comandante do Galo, para dar espaço aos jovens no grupo principal. “Irei cobrar muito do Aguirre (lançar jogadores da base). Eu acho que, quanto maior o time, maior a dificuldade. Isso porque vêm mais reforços. Se tem um tema que gastamos tempo com Aguirre foi esse. Nós temos dois volantes de um nível altíssimo, Lucas e Eduardo, dois zagueiros de nível alto, Jesiel e Gabriel. Meias como Capixaba e Filipinho, que devem subir. O planejamento é de dois anos. O ideal é um terço base, um terço já existe e o outro terço você contrata. Se futebol fosse matemático, gostaria sempre de um terço do elenco vindo da base. Espero que no ano que vem a gente tenha essa oportunidade. Um dos motivos da contratação foi esse. Ele fez isso no Internacional.”. A empatia no encontro com Aguirre foi algo que convenceu Daniel a trazer o uruguaio. Mais que isso, o presidente do Atlético vê algo em comum com o treinador. “Tive um desafio de ser muito novo e pegar um time do tamanho do Atlético para dirigir. Ele tem o desafio de ser estrangeiro e pegar o Atlético. Por isso acreditei. Se eu estou dando conta, por que ele não vai dar? Por que tenho que ficar olhando para trás e ter o passado como únicas opções? . Risco é risco. Mas vontade de trabalhar, conhecimento e estudo, ele (Aguirre) mostrou”, finalizou.

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