quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Diretor do Galo aposta em Diego Aguirre para arrumar ponto fraco do time de 2015 Sistema defensivo da equipe teve rendimento questionado no segundo semestre postado em 24/12/2015 08:08 / atualizado em 23/12/2015 19:08 Rodrigo Fonseca /Superesportes Rodrigo Clemente/EM/D.A Press Diego Aguirre assume a vaga de Levir Culpi A temporada 2015 terminou e a defesa do Atlético foi alvo de questionamentos, principalmente no returno do Campeonato Brasileiro. O novo técnico do Galo, Diego Aguirre, tem como desafio arrumar o sistema defensivo. A diretoria aposta no trabalho do treinador uruguaio para o Alvinegro ter um time mais equilibrado. Aguirre não é um treinador “retranqueiro”, alerta o diretor de futebol Eduardo Maluf. Mas sabe o melhor caminho para ajustar a equipe. “Ouvi críticas que ele tinha um estilo ofensivo e o Galo precisava de um mais defensivo. Eu trabalhei com o Levir (Culpi, ex-treinador do time) quando as criticas a ele eram de que ele era muito defensivo e jogava só com três volantes. Anos depois, ele voltou com ofensividade. Então, nada impede que o Aguirre vai arrumar a parte defensiva. Tenho falado com ele dia sim dia não”, diz Maluf. Vice-campeão brasileiro, o Atlético teve a 10ª defesa mais vazada do campeonato, com 47 gols sofridos, números próximos aos de times da zona de rebaixamento. Apesar disso, três jogadores do sistema defensivo foram eleitos os melhores do Campeonato Brasileiro, um sinal que o problema pode ter sido tático. O lateral-direito Marcos Rocha, o zagueiro Jemerson, o lateral-esquerdo Douglas Santos e o volante Rafael Carioca foram destaques do torneio. Para a diretoria do Atlético, Diego Aguirre, apesar de uruguaio, tem totais condições de emplacar um trabalho vitorioso no clube. Treinadores estrangeiros nunca conquistaram títulos da Copa Libertadores, Campeonato Brasileiro (a partir de 1971), Copa do Brasil e Sul-Americana no comando de equipes brasileiras. Na visão de Eduardo Maluf, Aguirre pode reescrever essa história, já que o uruguaio tem experiência no Brasil como jogador (defendeu Internacional, São Paulo e Portuguesa entre 1989 e 1991) e treinador (dirigiu o Internacional em 2015 e foi semifinalista da Libertadores, enfrentando, inclusive, o Atlético nas oitavas de final). “Todo técnico estrangeiro tem uma dificuldade no primeiro momento, quando vem ao Brasil. A história mostra isso. O Aguirre foge um pouco disso. Como jogador, ele jogou por três anos aqui. Como técnico, disputou uma Libertadores, teve uma campanha espetacular e foi campeão regional. No único encontro com ele para negociar, não tivemos dúvida que era a pessoa certa. Ele tem brilho nos olhos, vontade de conquista e conhece como ninguém o time do Atlético. Ficamos surpreendidos na conversa. Acho que ele tem a cara do Atlético e vai mostrar isso no decorrer do ano.”

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