05/01/2016 17:32 - Atualizado em 05/01/2016 17:32 Exigência da Dry World causou fim de contrato com o Galo, diz Cemil Frederico Ribeiro - Hoje em Dia Bruno Cantini/Atlético Cemil rescindirá contrato de patrocínio com o Atlético A empresa de laticínios Cemil contradiz a versão do Atlético sobre a saída da sua marca do uniforme alvinegro. Segundo o diretor de marketing, Warlei Tana, o personagem central da saída da Cemil é a Dry World. A nova fornecedora de materiais esportivos do Galo, nas palavras de Tana, teria exigido a mudança de local da marca da empresa de laticínios, que ficaria bem próxima ao logo da companhia canadense. "Eles decidiram romper o contrato. Um negócio que não queríamos. Respeitamos a vontade deles, porque me parece que o novo patrocinador da camisa, o pessoal Dry World, estava exigindo que não houvesse nenhuma marca lá na frente (do uniforme), além do patrocinador principal. Foi o que chegou para nós", disse Tana ao Hoje em Dia. "Ontem, recebemos o e-mail com o comunicado de rescisão contratual. Farei depois uma nota para a imprensa. A Caixa tem camisas em que não coloca o X (logotipo além do patrocínio máster). O que chegou para mim é que a Dry World exigia que não tivesse nada na frente, a não ser o patrocínio master". O diretor quis deixar claro que a Cemil aceitou o acordo de rescisão que partiu do Galo. Ele confirmou o valor da multa e acrescentou que não poderia aceitar a mudança de local da marca (da clavícula para os números nas costas), por conta da queda na visibilidade. "Desde o início, o contrato foi para estar com a marca naquele lugar. Não tem como mudar para um lugar em que a visibilidade é tão diferente. Eu não teria como justificar, perante o meu conselho, que a marca tenha ido para um lugar que não se exerga. Tudo conversado, sai certo. Decidiram que não tinha espaço ali mais (na clavícula), e eu respeito", completou o diretor, garantindo que a parceria com o Cruzeiro continua "firme e forte".