28/01/2016 08h20 - Atualizado em 28/01/2016 08h20 Cinco motivos para a primeira derrota de Diego Aguirre no comando do Galo Desfalques, falhas de marcação e chance de gol perdida são alguns dos fatores que foram determinantes para o Atlético-MG perder em casa para o Flamengo Por Fernando Martins Y MiguelBelo Horizonte O Atlético-MG estreou em casa, em 2016, de uma maneira que o torcedor alvinegro não esperava (confira no vídeo acima). A derrota por 2 a 0, para o Flamengo, na primeira rodada da Copa Sul-Minas-Rio deixou os torcedores preocupados quanto ao futuro da equipe na temporada. Nas redes sociais, os atleticanos não pouparam críticas aos jogadores, à diretoria e até ao técnico Diego Aguirre após o mau resultado no Mineirão. O GloboEsporte.com listou cinco motivos para a primeira derrota do Galo no ano. desfalques Sem poder contar com os três contratados, o zagueiro Erazo, o atacante Hyuri e o meia Cazares, o técnico Diego Aguirre ainda sofreu com três baixas durante a semana. Todas no ataque e por questões médicas. Luan, com tendinite no joelho direito, Thiago Ribeiro, com estiramento na coxa esquerda, e Carlos, com ruptura de ligamentos no tornozelo direito, deixaram o treinador com apenas Pablo como atacante de ofício no banco de reservas. Se não bastasse o alto número de ausências, Aguirre ainda perdeu Jemerson, negociado com o Mônaco, da França. O jogador foi liberado da partida para se preparar para a viagem para a França, nesta quinta-feira. chance perdida No primeiro tempo, o Atlético-MG teve boas chances de abrir o placar. A melhor delas foi com Giovanni Augusto. O meia teve a bola dentro da pequena área, mas deixou Gabriel se recuperar e tirar em cima da linha, quando poderia ter tido calma para definir o lance com facilidade. marcação falha Assim como em 2015, o time do Atlético-MG demonstrou os mesmos erros no segundo tempo da partida contra o Flamengo. Se nos primeiros 45 minutos o time de Aguirre não deu brechas para o time flamenguista, na etapa final, a marcação com a zaga alta e os avanços dos laterais deixaram espaços para os cariocas matarem o jogo nos contra-ataques. Diego Aguirre, técnico do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG) Diego Aguirre disse que derrota serve para o Galo não se acomodar na temporada (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG) criatividade Apesar de jogar com dois meias de criação (Giovanni Augusto e Dátolo) o Atlético-MG deixou a desejar no quesito armação de jogadas. Os dois se confundiram no posicionamento em alguns lances e não conseguiram municiar nem encostar no atacante Lucas Pratto, que mais uma vez, jogou isolado no ataque. falta de velocidade Sem Luan, Patric foi o responsável por puxar o ataque em velocidade pela direita. Com dois meias na linha de três à frente dos volantes, as descidas do Atlético-MG sentiam falta da velocidade de Luan, que consegue carregar a bola com rapidez. Em diversos momentos da partida, os volantes Rafael Carioca e Leandro Donizete davam início às jogadas, que logo ficavam sem objetividade e o conhecido toque de lado no meio-campo atleticano freava as tramas ofensivas do Galo.