terça-feira, 19 de janeiro de 2016

patrocínio Exposição de mídia e TV, torcida e sócios estabelecem cotas da Caixa Banco estatal explica que não foi possível incluir o América na cota estipulada para patrocínios neste ano PUBLICADO EM 19/01/16 - 17h34 thiago nogueira @super_fc Índices de audiência na TV, exposição de mídia, tamanho da torcida e o número de sócio-torcedores foram os quesitos considerados pela Caixa Econômica Federal para estipular as cotas de patrocínio para Atlético e Cruzeiro em 2016. Cada um dos clubes vai receber R$ 12,5 milhões do banco estatal nesta temporada. Dos R$ 115 milhões estimados para a publicidade de camisas de futebol, a Caixa anunciou, nesta terça-feira, investimentos de R$ 83 milhões distribuídos em dez clubes. Só o Flamengo, clube de maior torcida no país, vai levar R$ 25 milhões da cota. O Corinthians, que já é patrocinado pelo banco, negocia uma renovação, que pode chegar a R$ 30 milhões. Vasco e Atlético-GO ainda negociam contrato com a estatal. Times como Botafogo e Fluminense foram descartados da estratégia de patrocínio neste, assim como o América, que esperava receber R$ 3 milhões. "Tivemos uma negociação, mas não deu para incluir neste ano. Tentamos entrar em Minas com todas as equipes, mas não conseguimos para todos", explicou o superintendente nacional de marketing esportivo da Caixa, Gerson Bordignon, em entrevista ao Super FC. O executivo da Caixa explica que o acordo com a dupla Atlético e Cruzeiro só foi possível por causa da adesão dos clube ao Profut, o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro, que propiciou as instituições a conseguirem a Certidão Negativa de Débito (CND) na Receita Federal. "Era uma conversa longa, já estamos conversando tem três anos e, agora, chegamos a um bom termo, com os clubes regularizando a questão fiscal. E Minas nos interessa como um grande mercado do futebol", ressaltou Bordignon. O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, chegou a dizer que o patrocínio seria de R$ 13,5 milhões, mas o valor foi fechado em R$ 12,5 milhões. "Mais é assim: o lado que quer, pede mais, e o outro quer pagar, dá menos. O Gilvan ter falado isso é normal", completou o superintendente da Caixa. Para estipular as cotas de patrocínio para os times de Minas, vários números foram considerados pelo banco. Por terem requisitos semelhantes, Cruzeiro e Atlético vão receber o mesmo valor. “A gente tem uma empresa especializada que nos dá todos os números da marca em todas as posições, o que considera transmissão de TV aberta, jornais, tem uma mensuração da torcida da torcida, dos sócios torcedores e da forma como esses sócios podem se relacionar com o banco. A fórmula é grande. Mas Atlético e Cruzeiro com o mesmo valor? Os números são similares no mercado mineiro e qualquer R$ 100 a mais daria briga”, explicou. Segundo Bordignon, embora a Caixa tenha o azul como cor padrão, ela não vai ser utilizada no uniforme alvinegro. "Não vai ficar azul. Temos várias aplicações de cores. Azul é a cor mais conhecida. A Caixa quando patrocina um clube não obriga a usar a cor dela. Vai fazer dependendo do uniforme". A aplicação do “X” da Caixa na omoplata da camisa (altura do ombro) dependerá dos acordos em vigor tanto na camisa do Atlético, como na camisa do Cruzeiro. Ao contrário do time azul, que já exibiu o patrocínio em solenidade em Brasília, nesta terça, o Galo ainda está em fase de troca de fornecedor de material esportivo e, por isso, ainda não mostrou como a marca ficará na camiseta. Confira os valores que cada clube patrocinado pela Caixa receberá: Flamengo - R$ 25 milhões Atlético - R$ 12,5 milhões Cruzeiro - R$ 12,5 milhões Sport - R$ 6 milhões Vitória - R$ 6 milhões Atlético-PR - R$ 6 milhões Coritiba - R$ 6 milhões Chapecoense - R$ 4 milhões Figueirense - R$ 4 milhões CRB - R$ 1 milhão Corinthians, Vasco e Atlético-GO - Negociação em andamento

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