domingo, 31 de janeiro de 2016

31/01/2016 15:01 - Atualizado em 31/01/2016 15:01 Presidente da Dryworld celebra acordo milionário com o Atlético: ‘O céu é o limite’ Frederico Ribeiro - Hoje em Dia Atlético/Divulgação Contrato de 5 anos com a Dryworld renderá R$ 100 milhões ao clube mineiro Um pedaço de borracha sintética impermeável (neoprene) na mão e uma ideia na cabeça. A empresa canadense Dryworld é criação de dois ex-atletas de rúgbi cansados de encharcar o pé em partidas chuvosas. Através de um financiamento coletivo, eles criaram a primeira linha de calçados. Mas a “empresa de garagem” rompeu fronteiras e, após cinco anos, chega ao Brasil com ambição avassaladora, tendo o Atlético como carro-chefe. Prova disso é que a empresa substituirá duas gigantes no fornecimento de material esportivo. Além de ficar no lugar da Puma no kit alvinegro, será a sucessora da Adidas no Fluminense. “O Atlético é uma equipe que é exemplo mundial de desempenho e valores, algo que encaixa nos principais padrões que a Dryworld estabelece. Para nós e o Atlético, o céu é o limite”, afirma o presidente da companhia, Claudio Escobar, ao Hoje em Dia. Não é a primeira vez que o Galo assina com um fabricante de pouca tradição na confecção de materiais de futebol. Em 2013, o clube levantou a taça da Libertadores usando Lupo, numa demonstração de que o dinheiro supera a grife. “O acordo foi um ajuste natural entre as organizações, já que ambas mantém as metas de ‘sonhar, desafiar e proferir’ (slogan traduzido da empresa)”, acrescenta Escobar. Por falar na Lupo, a Dryworld usará a mesma fábrica têxtil para costurar os uniformes: a paranaense Rocamp. Sobre a “terceirização” dos métodos de produção, Escobar explicou a estratégia. “Nosso compromisso com uma fábrica no Brasil é porque estamos aqui para ficar, respeitando as diferenças culturais e complementando com mais inovação. O contrato entre as partes será de dois anos, com cláusula de renovação por mais três temporadas. Serão R$ 20 milhões/ano. A Dryworld também estará nas camisas do Goiás. A estreia no Galo será contra o Melgar, em 17 de fevereiro, pela Libertadores. No Esmeraldino, a Dryworld entra em campo neste domingo (1º). Ainda não há previsão do lançamento no Fluminense. Claudio Escobar, mandatário da Dryworld, em visita ao Rio de Janeiro

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