quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Minientrevista Alexandre Kalil Ex-presidente do Atlético (2008-2014) PUBLICADO EM 28/11/15 - 04h00 São dez anos de reconstrução do Atlético? A reconstrução não passa pelo rebaixamento. Isso é um equívoco. É um crime falar isso. O Atlético viveu em 2006, 2007 e 2008 os piores anos de sua história. Sendo que em outubro de 2008 foi o maior crime institucional do clube, e ele já havia caído em 2005. Não tem nada a ver a reestruturação com a queda para a Segunda Divisão. Se queda para a Série B resolvesse clube, o Fluminense não teria ido para a Série C. Quando, então, começa a reestruturação? A reconstrução começa em 2009. No fim de 2008 nem presidente o Atlético tinha, e os quatro vices renunciaram. Essa reestruturação, inclusive, quase custou duas quedas, em 2010 e 2011. O clube sofreu porque estava passando por uma reestruturação pesada, colocando contas em dia, pagando salário, contratando e subindo de prateleira. Não tinha como responder em campo o trabalho feito fora. Como estava o clube quando você assumiu a presidência? Foi muito duro. O Atlético tinha quase R$ 2,5 milhões em cheques na rua, R$ 19 mil em caixa e quase caindo para a Série B no fim de 2008. Logo que Ziza renunciou você já pensou em ser presidente? Meu nome surgiu quando um grupo de atleticanos veio atrás de mim. Eu estava completamente afastado do Atlético. Me reuni com o Ricardo (Guimarães) e disse a ele que não poderíamos deixar o clube à deriva. Aí surgiu meu nome. Não tinha outro. Depois da eleição fizemos uma reforma estatutária, acabamos com aquele negócio de quatro vice-presidentes e aí que começa a reestruturação. Uma gama de atleticanos foi lá para dentro ajudar o clube, uma equipe que continua lá até hoje. É uma equipe enorme de atleticanos abnegados, entre eles o atual presidente do clube.

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