quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Autoavaliação: Ricardo Oliveira celebra ano sem lesões, mas critica número de gols pelo Atlético Frederico Ribeiro Hoje em Dia - Belo Horizonte 28/11/2018 - 17h05 - Atualizado 17h29 O artilheiro isolado do Atlético no ano é também o segundo jogador que mais marcou gols no Campeonato Brasileiro. Mas não são os números de bolas nas redes que Ricardo Oliveira exaltou na entrevista coletiva. Os gols podem aumentar, mas é preciso comemorar a assiduidade no time alvinegro. Já veterano, em estágio final da carreira, o jogador de 38 anos é o segundo atleta que mais entrou em campo pelo Atlético. São 54 partidas. No sábado, completará a 55ª pra fechar 2018 diante do Botafogo. Numa carreira de quase 20 anos, a temporada corrente é a segunda em termos de número de partidas de Ricardo. Só em 2015 ele apareceu mais, e fez mais gols - 62 jogos e 37 gols pelo Santos. "Não estou satisfeito com meus números, sei que eles poderiam ser melhores do que estão sendo. Agora, mas fico muito feliz porque foi um ano maravilhoso em termos de desempenho, não sofri nenhuma lesão, fiquei cinco dias no DM por fadiga muscular. Com 38 anos, jogar o tanto que joguei neste ano, fazer 22 gols até aqui - e espero fazer mais no sábado e ajudar a conseguir a classificação... Mas eu acho que a insatisfação é por isso. Saber que poderia ter números melhores em quesito de gols", afirmou. Ricardo Oliveira fez dois gols no último jogo do Atlético, justamente contra o ex-time Santos. Chegou a 13 no Campeonato Brasileiro, só atrás de Gabigol, camisa 10 do Peixe, que soma 18. O camisa 9 do Galo, entretanto, findou o pior período de seca desde que retornou ao futebol brasileiro, há quatro temporadas. Foram sete jogos sem balançar as redes. Momento que ele superou com a experiência adquirida na bola. Eu tenho uma postura muito firme. Já passei por situações parecidas. Nunca fez eu duvidar do meu potencial goleador. Acho que o momento nosso na competição foi bom, foi ruim e temos esse senso crítico. Sei que não fui bem em momentos importantes. Me desculpei no vestiário com os companheiros, comissão técnica. Eu sei de tudo isso. Mas pela experiência, pela maturidade, suportamos tudo isso", completou. VAIAS O mau momento vivido pelo atacante Ricardo Oliveira no Atlético acarretou em vaias e críticas da torcida e imprensa. O jogador preferiu observar essas reações como forma de crescimento e admitiu que nunca vivenciou esta situação. Por outro lado, foi o maior jejum de gols do pastor desde que retornou ao Brasil. "Não me lembro, na minha carreira, de ter saído de um jogo assim vaiado, como aconteceu no Independência. Mas encaro de forma tranquila e faz crescer bastante"

Nenhum comentário: