domingo, 23 de dezembro de 2018

Presidente muda discurso e comanda futebol do Galo Sérgio Sette Câmara, que no início do mandato não gostava de falar de assuntos de futebol, se mostra mais presente e fará planejamento do time de 2019 Bernardo Lacerda e Fernando Martins y Miguel | @Supernoticiafm 01/11/18 - 08h06 Quando assumiu a presidência do Atlético, em janeiro, Sérgio Sette Câmara logo mandou o seu recado, assunto ligado ao futebol seria apenas com o diretor de futebol, Alexandre Gallo. Dez meses se passaram quase e a postura do mandatário mudou, muito por obrigação e por falta de resultados. Mesmo antes da queda de Alexandre Gallo, demitido na terça-feira, Sette Câmara já havia se tornado mais presente no dia a dia e quando o assunto era futebol. Ele participou de negociações, futuro de atletas, troca no comando técnico. Por exemplo, nas duas demissões de treinadores, Oswaldo de Oliveira e Thiago Larghi, o dirigente esteve à frente, mas foi na saída do comandante agora em outubro, que Sette Câmara chamou para sí a responsabilidade, deu explicação do motivo da troca, sem deixar espaço para Alexandre Gallo. Tanto é, que foi Sérgio quem foi até Curitiba buscar Levir Culpi. Ali já mostrava mais participação no futebol atleticano. Mas, na saída de Alexandre Gallo, o presidente mostra nova postura e toma à frente das negociações atleticanas no final desta temporada e principalmente para 2019. "Quem trouxe Emerson, Maidana, Zé Wellison e Chará foi eu. Só que eu não preciso ficar falando. Quando disse que não falo sobre futebol, é sobre o diretor de futebol, que é responsável para falar. Eu entendo de futebol", disse Sérgio Sette Câmara. O presidente estará à frente das contratações do Galo para 2019, junto do técnico Levir Culpi. "Eu entro nas negociações. Eu falo com o diretor financeiro. E a gente aperta para saber da possibilidade. O bom do Levir ter chegado que vai detectar o que nós vamos precisar", destacou. "A gente espera bons jogadores que cheguem para ser titular. Quem vai negociar? Eu, Marques… isso não é muito complicado. Marques tem feito isso nas categorias de base. Lá para trazer jogadores passa por negociações", ressaltou Sette Câmara.

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