domingo, 23 de dezembro de 2018

Ricardo Oliveira minimiza jejum e vê números respaldando sua temporada Atacante marcou até então 20 gols no ano, mas vive momentos de altos e baixos ao longo do Campeonato Brasileiro Fernando Martins y Miguel | @Supernoticiafm 02/11/18 - 12h38 O clichê de que no futebol você vai do céu ao inferno em pouco tempo se faz valer na vida do Atlético no atual Campeonato Brasileiro. Um dos principais motivos de o momento do Atlético ser de irregularidade na competição nacional é o ataque. Curiosamente, o setor era, até duas rodadas atrás, o grande destaque da disputa, já que era o que mais gols havia feito. Posto ocupado agora pelo Flamengo, já que o poder de fogo atleticano diminuiu bastante no returno do Brasileirão. Dos doze jogos feitos na segunda metade da disputa, em seis deles a equipe deixou o campo sem marcar. No último mês, o Galo balançou as redes somente uma única vez e amargou quatro partidas sem vitória. E as atenções se voltam para o atacante Ricardo Oliveira e a dependência que o Atlético tem em seu camisa 9. Artilheiro do time no Brasileiro, com 11 gols, ele não marca há quatro jogos. E se levar em consideração as peças que o time tem no elenco para o ataque, somente Chará e Luan balançaram as redes (o primeiro um gol e o segundo três). Leandrinho, Edinho, Denílson e Alerrando ainda não marcaram. “Tem dias que a bola bate em você e entra. Tem dias que você faz de tudo e a bola não entra. Não me abate. Me preocupa, sim. Porque sou parte do grupo e preciso corresponder”, disse Ricardo Oliveira. Além da queda de rendimento do time nesta reta final de competição, a saída de Róger Guedes também contribuiu para o rendimento baixo do ataque. Quando deixou o clube, no meio do ano, ele e Ricardo Oliveira correspondiam a 41% dos gols do time na temporada. Guedes foi para o futebol chinês tendo marcado nove gols no Brasileiro pelo Galo. Ricardo Oliveira reconhece o momento pessoal, mas destaca que a questão passa a ser muito mais coletiva do que individual e que o retorno dos gols só virá com a união dos jogadores em campo. “Eu fiz 20 gol na temporada. Eu sou o segundo que mais jogou na temporada. Pela entrevista que eu dei na minha apresentação, estou respaldado. Perco gols, marco gols, recebo críticas, recebo elogios. Individualmente, eu absorvo isso muito bem. Mas não estamos marcando gols por conta do coletivo. O coletivo não está bem. Não posso falar que a bola não está chegando, ou que um ou outro não está bem. É o grupo todo. E as coisas não estão acontecendo. Mas basta a gente pegar no braço um do outro, se abraçar e tentar mudar. Porque é com a gente”, concluiu o Pastor.

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