quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Planos para fechar bem o ano
Números do ataque e da defesa caíram em relação ao que foi visto no turno do torneio nacional
PUBLICADO EM 25/11/15 - 04h00
Fernando Almeida
Repetir não significa necessariamente igualar por completo. O Atlético tem a chance de terminar o returno do Campeonato Brasileiro com a mesma pontuação da primeira metade da competição nacional. Contudo, os outros números diretos, como gols anotados e sofridos, apontam para uma mudança de paradigma dentro da equipe alvinegra.
Para chegar aos 36 pontos somados nas primeiras 19 partidas da competição, o Galo tem que vencer o Grêmio, no próximo domingo, e a Chapecoense, na última rodada. O saldo de gols, porém, mostra a discrepância entre as duas campanhas.
O ataque pode até se tornar mais positivo no returno; basta os comandados do técnico Levir Culpi marcarem cinco gols, já que a diferença atual está em 33 x 28. Já a defesa mostra sua queda de rendimento, tendo sofrido 18 gols no primeiro turno e 27 nos 17 duelos da segunda parte do torneio nacional desta temporada.
“Começaram a nos estudar mais. Até quase o fim do turno, éramos líderes, com o melhor futebol. Mas começaram a nos marcar bem e não soubemos sair disso no segundo turno do campeonato”, explicou Rafael Carioca.
“Fica uma lição para o ano que vem. Temos que brigar por tudo com as novas peças que chegarão. No ano que vem, nosso foco é ganhar o Brasileiro e a Libertadores”, completou.
Exemplo. Outra comparação que pode ser feita é em relação à temporada de 2012, que antecedeu o ano da conquista da Copa Libertadores.
Com vitórias nas duas últimas rodadas do Brasileirão de 2015, o Galo irá igualar a campanha de 2012 e precisará de triunfos contundentes para finalizar a competição com o mesmo clima positivo visto naquele ano.
“A torcida nos apoiou do começo ao fim. Mas, a partir do jogo do contra o Corinthians, veio a cobrança. Em 2012, a gente precisava vencer até a última rodada para pegar vaga na fase de grupos da Libertadores. Neste ano, a gente definiu um pouco antes”, disse Marcos Rocha.
“Mas a torcida está no seu direito de cobrar, pois apoia bastante. Em 2012, a gente terminou crescendo, evoluindo para a Libertadores. Neste ano, nós estamos caindo. Temos que conseguir essas duas vitórias para, em 2016, a gente voltar com mais confiança. Vamos trabalhar para que isso aconteça”, complementou o lateral-direito.
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