quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Levir Culpi defende campanha do Atlético no Brasileiro e se irrita com cobranças: 'Extremismo' Técnico não reconhece queda de rendimento do time no campeonato postado em 23/11/2015 08:30 / atualizado em 23/11/2015 11:15 Rodrigo Fonseca /Superesportes Bruno Cantini/ Atlético Algumas atuações do Atlético no segundo turno do Campeonato Brasileiro, como o empate por 2 a 2 com o desesperado Goiás, no Independência, na rodada passada, viraram alvo de críticas. Levir Culpi não concorda. Ele chama as cobranças de “extremistas”. Contra o Goiás, o Galo esteve à frente do placar por duas vezes. Ainda assim cedeu o empate. Para Levir, não faltou empenho ao time para segurar a vantagem. Irritado, o treinador citou outros times. “Faltou empenho para quem? Demos mais de 500 passes, pouquíssimos times fazem isso. Criamos o dobro de oportunidades, fizemos dois gols e tomamos dois, somos um time que joga aberto. Não tenho queixa dos jogadores. Esse era o último jogo, praticamente, do Goiás e esperavam que a gente enfiasse 5 a 0? Jogamos bem contra o Figueirense e vencemos aos 45 do segundo tempo. Contra o São Paulo vencíamos até os 30 do segundo tempo. Só porque o Corinthians fez seis, a gente tinha que ter feito seis também? Está havendo extremismo, como sempre. Sei que não vou conter isso. Estou dando minha opinião”, disse. “Não faltou raça, faltou resultado”, completou. Líder do campeonato em boa parte do primeiro turno, o Atlético não evitou que o Corinthians, com campanha acima da média, assumisse a ponta e fosse campeão. O Galo garantiu vaga na Copa Libertadores, mas amargou resultados bastante negativos no segundo turno. Sofreu duras derrotas para Santos (4 a 0), Sport (4 a 1), Corinthians (3 a 0) e São Paulo (4 a 2), deixando a defesa como a oitava mais vazada do campeonato. Levir justifica o número de gols pela proposta de jogo do time, mas sai em defesa do aproveitamento da equipe: “Claro, nossa proposta é ofensiva. A nossa campanha é muito regular. A campanha do segundo turno é quase igual à do primeiro. Existe a interpretação dos números.” Já os jogadores falam em queda de rendimento do time. Levir rebate: “Eles também não entendem o que acontece. Eles precisam ouvir mais o técnico. Em todos os anos, alguns jogadores vão para cima e alguns caem, outros mantêm regularidade. O Atlético tem de ser só para cima? Não é bem assim. Temos 18 times querendo o lugar do Atlético. Só um está na frente. É difícil reconhecer isso. É mais fácil criticar.”

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