Torcedores cobram de Kalil contratação de goleiro e mandatário apenas gesticula Luiz Martini - Superesportes Publicação:07/06/2012 11:00 Atualização:07/06/2012 16:30 Depois do empate entre Atlético e Bahia, por 1 a 1, no Independência, parte da torcida alvinegra demonstrou insatisfação com o gol marcado pelos visitantes, do volante Fael sobre Giovanni. Ao fim da partida, os torcedores foram ao limite das cadeiras do estádio, que ficam próximas ao vestiário, e ao verem o presidente Alexandre Kalil pediram a contratação de um camisa 1. Sem responder à torcida, o mandatário alvinegro apenas gesticulou com os braços abertos. Alvo das críticas, o goleiro do Galo deu uma entrevista após o empate e enalteceu a finalização do atleta do Bahia. “Infelizmente, houve uma ‘bobeirinha’ atrás. O cara acertou um bom chute. O time jogou bem, criamos oportunidades e não soubemos concluir em gol. Agora, é trabalhar. Esse jogo já passou”, comentou Giovanni, que foi vaiado por parte do público. O tento feito pelo adversário foi alvo de análise do treinador do Galo. "Eu estava em um ângulo desfavorável, mas eu vi o Fahel chegar escorregando e ele deve ter perdido tempo da bola. Quem é goleiro sabe que se você calcula uma força, e a bola vem com outra, você cai antes”, comentou Cuca, que aproveitou para falar do problema antigo com os goleiros atleticanos. “Quando ele (Giovanni) está com a bola na mão ou nos pés, a torcida já grita. Essa impaciência é gerada porque há tempos o Atlético busca essa segurança. Então, a gente tem que saber que isso é uma raiz que pegamos e devemos sanar com calma”, completou. Insegurança na meta Desde a saída de Diego Alves, o Atlético busca um goleiro que assuma a camisa 1 sem tantas críticas das arquibancadas. Arqueiros experientes, como Fábio Costa, Carini e Aranha foram testados, mas não corresponderam. Jovens também tiveram sua chance, porém, Edson, Juninho e Renan Ribeiro não resolveram o problema. Inclusive, Renan é o único que permanece no elenco atleticano, mas é reserva de Giovanni.