quinta-feira, 14 de junho de 2012

Historicamente conduzido por atacantes, Galo pode ser guiado por um '10' em 2012 Rodrigo Fonseca - Superesportes Thiago de Castro - Superesportes Publicação:14/06/2012 08:31 Atualização:14/06/2012 14:11 Nos 104 anos do Atlético, a “camisa 10”, ou jogador cérebro do time, ocupou posição coadjuvante nas campanhas alvinegras. Coube aos atacantes assumirem o papel de protagonista. Dario, Reinaldo, Gérson, Marques, Guilherme e Diego Tardelli são alguns dos nomes vivos na memória do torcedor. Em 2012, o Galo tenta reescrever essa história. Numa aposta ousada, o presidente Alexandre Kalil trouxe Ronaldinho Gaúcho. Apesar de vestir a camisa 49, em referência ao ano de nascimento da mãe, Ronaldinho desfilará pelos gramados como um armador clássico: “Ele vai ser o meu 10, o homem que vai fazer meus atacantes jogarem”, disse o técnico Cuca. Em 1971, na conquista do Campeonato Brasileiro, essa função foi de Lôla. Porém, o símbolo desse capítulo histórico para o clube foi o centroavante Dario. Nos anos seguintes, Reinaldo, Sérgio Araújo, Gérson, Valdir, Marques, Guilherme e Marinho ficaram marcados como estrelas dos times que tiveram como armadores Marcelo, Palhinha, Zenon, Marquinhos, Jorginho, Robert, Ramon e Marcinho. Em 2012, o Atlético também conta com atacantes com potencial para se destacarem, casos de Guilherme, André e Jô. Mas, por enquanto, todas as atenções na Cidade do Galo estão voltadas para Ronaldinho Gaúcho, melhor jogador do mundo em 2004 e 2005 e que também tenta mudar o rumo da carreira, marcada nos últimos anos por críticas e questionamentos. No grupo atleticano, a confiança em Ronaldinho é grande. André ressalta que o armador está entusiasmado para marcar o nome no Atlético: “Não só em campo, é um cara fora de série, bom de grupo. Ele está muito a fim de levar o Atlético ao titulo. A gente precisava de um cara experiente, acostumado a ganhar título. Chegou na hora certa, com o time bem. É um conjunto que está dando certo. Ele está feliz aqui, o grupo recebeu ele de braços abertos”, disse o atacante. Fracassaram Guardadas as devidas proporções, não é a primeira vez que o Galo joga alto para contar com um craque no meio-campo do time. Em 1994, o clube buscou o ex-corintiano Neto. Sua passagem pelo time afundou junto com a chamada “Selegalo”. Entre 2004 e 2005, Rodrigo Fabri tentou ser o camisa 10. Em 2008, no ano do centenário do Atlético, o presente para o torcedor foi o já veterano Petkovic. Entre altos e baixos, o sérvio não se destacou. Diego Souza, Ricardinho e Daniel Carvalho também engrossaram a lista de armadores que vieram e não deram certo. A base alvinegra também teve sua parcela de contribuição na busca por um meia organizador de jogadas. Se revelou e colheu frutos com Marquinhos, o Galo não obteve o mesmo sucesso com Cairo, Renan Oliveira e Ramon Osni. Armadores que deram resultado Período "10" coadjuvante "9" protagonista 1967 a 1973 Lôla Dario 1974 a 1979 Marcelo Reinaldo 1980 a 1981 Palhinha Reinaldo 1986 a 1988 Zenon Sérgio Araújo 1987 a 1991 Marquinhos Gérson 1997 Jorginho Valdir e Marques 1999 Robert Marques e Guilherme 2000 a 2002 Ramon Marques e Guilherme 2006 Marcinho Marinho Armadores que não vingaram Período Jogador 1994 Neto 1995 a 2000 Cairo 2004 a 2005 Rodrigo Fabri 2005 a 2006 Ramon Osni 2008 a 2011 Renan Oliveira 2008 Petkovic 2009 a 2010 Ricardinho 2010 Diego Souza 2011 Daniel Carvalho

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