terça-feira, 29 de novembro de 2016

ESPERANÇA A mudança começa com Luan Recuperado de lesão, o Maluquinho é a arma para tentar dar equilíbrio à equipe na final desta quarta Pronto. O atacante Luan treinou nessa segunda-feira (28) e vira peça-chave para o Galo tentar inverter a vantagem gremista no segundo jogo da final PUBLICADO EM 29/11/16 - 03h00 Thiago Nogueira / Lohanna Lima* *Especial para o Tempo O Atlético só terá chance de brigar pelo título da Copa do Brasil – e, quem sabe, conquistá-lo – se mudar a postura e a atitude diante do Grêmio, nesta quarta-feira (30), em Porto. A passividade frente ao adversário no primeiro jogo, no Mineirão, levou o Galo à derrota por 3 a 1, resultado que obriga o alvinegro a fazer, pelo menos, dois gols para levar a decisão para a disputa de pênaltis. E para acordar esse time, não há personagem melhor do que o acelerado Luan, que além da condição técnica, também ocupa um papel tático importante na recomposição. O jogador está recuperado de um edema na panturrilha direita e está à disposição do técnico interino Diogo Giacomini. Apesar de não ter aberto o treino para a observação da imprensa nessa segunda-feira (28), a expectativa é pela utilização do Maluquinho, mesmo que ele não esteja 100% ou que fique ao menos no banco de reservas. Com Luan caindo pelo lado direito, o Atlético se resguarda melhor por aquele lado, corrigindo o que Giacomini diagnosticou como um dos principais pecados do primeiro duelo: os buracos no posicionamento em campo. “A minha ideia, independentemente de volante, meia ou jogador aberto, é fazer um preenchimento maior do espaço de jogo, onde o Grêmio joga muito bem”, analisou o treinador. Desde a última quinta-feira, quando a diretoria atleticana demitiu o técnico Marcelo Oliveira, Giacomini vem se debruçando na análise tática de Renato Gaúcho, no Grêmio. “Os jogadores que atuaram na última quarta-feira têm determinada característica. Eu preciso mudar a característica do jogo porque, do contrário, a possibilidade de acontecer a mesma coisa é muito grande”, ponderou. O time tem que mudar o comportamento, mas isso não significa se atirar ao ataque de qualquer forma, conforme salientou o goleiro Victor. “Quando eu digo tudo ou nada é porque é o último jogo, e, depois dele, não há o que fazer. Não se ganha na loucura, não se ganha de qualquer jeito. É com tática, estratégia, e temos que criar uma para este jogo”, afirmou o camisa 1. Outro reforço. No último domingo, contra o São Paulo, pelo Brasileirão, o Atlético atuou com um time reserva e foi derrotado por 2 a 1, no Independência. O lateral Marcos Rocha, que vem voltando aos poucos após período machucado, é outra peça importante para apresentar algo diferente. Um provável time teria Victor, Marcos Rocha, Gabriel, Erazo e Fábio Santos; Leandro Donizete, Júnior Urso, Luan, Robinho, Maicosuel e Lucas Pratto. Força para o grupo “A gente sabe da importância do Luan, em relação a entrega física e liderança dentro do campo. É impossível ficar indiferente à entrega dele. Seria um grande retorno, caso ele consiga fazer parte do grupo que vai disputar a final. A gente espera a volta dele. Todo sacrifício é válido. Muita coisa está em jogo.” Victor Goleiro do Atlético Arbitragem Definido. O árbitro paulista Luiz Flávio de Oliveira será o dono do apito na decisão desta quarta-feira (30). Ele foi o juiz da finalíssima da Copa do Brasil de 2014, quando o Galo foi campeão sobre o Cruzeiro.

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