quarta-feira, 30 de novembro de 2016

30/11/2016 07h05 - Atualizado em 30/11/2016 07h05 Com final adiada, Galo ganha prazo para recuperação de alguns jogadores Dois jogadores podem aparecer no jogo com o Grêmio, adiado para o dia 7 de dezembro: Luan e Otero - venezuelano tem menos chance de entrar em campo Por Guilherme FrossardBelo Horizonte A tragédia com o avião da Chapecoense, na Colômbia, é uma daquelas fatalidades que entram para a história. O acidente é um marco triste em meio à sequência admirável de uma equipe que, em menos de uma década, saiu da Série D do Campeonato Brasileiro para uma final continental. O choque é imenso, mas o futebol continua, e a vida segue. Para o Atlético-MG, que decretou três dias de luto oficial, ainda há uma decisão pela frente em 2016: a segunda partida da final da Copa do Brasil, contra o Grêmio. O jogo, que seria nesta quarta, dia 30, foi adiado, e isso pode ser benéfico ao Galo dentro de campo por dois fatores: tempo para preparação e retorno de jogadores. A primeira situação envolve tempo para treinamento e preparação para o jogo. Marcelo Oliveira foi demitido do comando do Atlético-MG um dia depois da primeira partida da final - quando o Galo, no Mineirão, mostrou muita desorganização tática e perdeu por 3 a 1. Quem assumiu foi o interino Diogo Giacomini, que garantiu que era possível, em quatro dias, ajustar alguns detalhes para que o time tenha uma atuação mais organizada e melhor no segundo jogo. Com o adiamento, o treinador tem, no mínimo, mais uma semana para atividades na Cidade do Galo. Na teoria, o tempo extra pode, sim, fazer diferença no rendimento do Atlético-MG em campo. Retorno de dupla O outro fator envolve a volta de jogadores lesionados, principalmente dois: Luan e Rómulo Otero. O atacante e o meia são fundamentais para o clube e vivem momentos distintos de recuperação. Luan já foi liberado pelo departamento médico e está totalmente recuperado de um edema na panturrilha direita. O tempo a mais, para ele, vai servir para ganhar uma melhor condição física para o jogo. O caso de Otero, com uma entorse no joelho direito, é mais complicado, já que ele voltou a sentir dores no local nos último dias. No caso do venezuelano, os dias a mais de preparação são para correr contra o tempo e buscar se recuperar a tempo do jogo. A qualidade do jogador na bola parada pode ser um importante aliado do Galo na missão de reverter a vantagem gremista. Outro jogador que já está recuperado, mas pode se aproveitar bem do tempo extra para aprimorar a forma física é o lateral Marcos Rocha. Depois de ficar fora por dois meses em função de um problema muscular na coxa direita, ele retornou ao time na partida contra o Santa Cruz, em Recife, no último dia 20, pelo Brasileirão. Na ocasião, entrou como titular e foi substituído no início do segundo tempo. Na primeira partida da decisão da Copa do Brasil, no Mineirão, começou no banco, mas entrou no lugar de Júnior Urso aos 26 do segundo tempo. Na última rodada, quando o Galo poupou os titulares contra o São Paulo, Rocha entrou mais uma vez no segundo tempo, substituindo Carlos Eduardo aos 21 minutos. O trabalho, agora, é para aprimorar a parte física e, quem sabe, suportar os 90 minutos da finalíssima no Sul. No mais, o time considerado titular do Atlético-MG não tem mais baixas por lesão, com exceção de Leonardo Silva, que trabalha para se recuperar de uma lesão grave na coxa direita. O zagueiro só voltará a atuar em 2017. É válido lembrar que o vínculo do jogador se encerra no fim da atual temporada, e a renovação do contrato ainda não foi acertada.

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