sexta-feira, 25 de novembro de 2016

25/11/2016 08h05 - Atualizado em 25/11/2016 08h05 Nepomuceno respeitou histórico de Marcelo, mas insatisfação era antiga Presidente do Atlético-MG teria começado a amadurecer a ideia de não continuar com o treinador após a derrota por 4 a 2, para o Flu, na 24ª rodada do Brasileiro Por GloboEsporte.comBelo Horizonte A demissão do técnico Marcelo Oliveira já vinha sendo pensada e repensada pela diretoria do Atlético-MG há algum tempo. A queda do agora ex-treinador começou a se desenhar após a derrota por 4 a 2 para o Fluminense, em Mesquita, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o Galo tinha a chance de ficar a dois pontos do líder Palmeiras. Mas viu a distância começar a aumentar ao sair de campo derrotado e mantendo a rotina do futebol irregular característico do trabalho do treinador. Daniel Nepomuceno preferiu respeitar a posição do clube e as chances de conquistas no Brasileiro e na Copa do Brasil, naquele momento. Então, o dirigente manteve o treinador no comando, apesar da insatisfação por conta do distanciamento do título Brasileiro. - Treinador que chegou nas finais das últimas Copas (do Brasil) e estava entre os primeiros do Brasileiro. Isso não é pouco. Não é tudo ou nada. Até então, você tinha esperança. Mas a culpa não é só do treinador ou do presidente. As contusões o atrapalharam muito - disse Nepomuceno. Nas últimas semanas, Daniel Nepomuceno voltou a se indispor com o futebol apresentado após a derrota para o Coritiba, por 2 a 0, no Couto Pereira. Assim como foi no comando de Diego Aguirre, na derrota por 4 a 2 para o Tricordiano, no Estadual, o presidente do Galo foi aos microfones demonstrar o descontentamento com o desempenho do time. O que acontece no futebol é interno. Não teve atrito. Ocorreram erros, que não cabem colocar a responsabilidade em cima do Marcelo. Mas eu não fiquei satisfeito com contusões durante treinamento. Colocar em cima de um treinador uma responsabilidade sobre harmonia, ou 77 lesões no ano, não dá. Daniel Nepomuceno O pensamento de não continuar com Marcelo Oliveira no comando da equipe para 2017 ia além do título da Copa do Brasil. Alguns fatos ocorridos entre a comissão técnica do treinador e a comissão fixa do clube tratou de amadurecer na cabeça de Daniel Nepomuceno a possibilidade de demissão do treinador ao fim da temporada. Alguns jogadores retornaram aos gramados antes do prazo estabelecido pela comissão fixa do clube. Fisiologistas e fisioterapeutas do Atlético-MG divergiam com a comissão técnica sobre o período correto de retorno dos atletas que se recuperavam de lesões. Além disso, o fato do excessivo número de lesões, e muitas delas durante os treinamentos, deixou o dirigente bastante contrariado. Apesar disso, Daniel Nepomuceno preferiu não expor assuntos internos que o fizeram a tomar a decisão. - O que acontece no futebol é interno. Não teve atrito. Ocorreram erros, que não cabem colocar a responsabilidade em cima do Marcelo. Mas eu não fiquei satisfeito com contusões durante treinamento. Colocar em cima de um treinador uma responsabilidade sobre harmonia, ou 77 lesões no ano, não dá.

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