segunda-feira, 22 de julho de 2013

Apegado ao lema "Eu acredito", Atlético tem as suas histórias de superação

Comissão técnica e jogadores importantes do clube já venceram adversidades
Thiago de Castro - Superesportes
Publicação:22/07/2013 16:45
Atualização:22/07/2013 16:58
“O que move a gente é a frase: Eu acredito!”, afirma Ronaldinho Gaúcho em mensagem publicada no Twitter. O lema empurra o Atlético na final da Copa Libertadores, contra o Olimpia. Acreditar é algo que jogadores e comissão técnica do clube já fizeram no passado. E o objetivo foi alcançado.
Ao Galo, é necessário vencer por dois gols de diferença, no Mineirão, para levar a disputa para prorrogação e pênaltis. Um triunfo por três ou mais gols de diferença será histórico e garantirá o título. Desafios tão grande quanto a decisão de quarta-feira já foram superados pelos atleticanos em suas carreiras.
Renascimento do craque
Fora do Flamengo, Ronaldinho Gaúcho não era bem visto por praticamente nenhuma torcida do Brasil no meio de 2012. O Atlético acreditou no camisa 10. O meia acreditou no seu potencial para voltar a brilhar.
O casamento deu certo. O Galo disputou o título do Brasileirão no ano passado e agora está na final da Libertadores. Ronaldinho recuperou o prestígio nacional e internacional.
Dispensado que vale milhões
Bernard hoje está avaliado em 25 milhões de euros. É jogador de Seleção Brasileira. Na base do Atlético, contudo, chegou a ser dispensado duas vezes. Mas a insistência deu certo.
O meia-atacante acreditou na sua capacidade técnica. Ainda jovem, foi emprestado ao Democrata de Sete Lagoas. Depois, se firmou nos profissionais, virou titular e é uma das peças mais importantes no esquema de Cuca.
Afastado no Inter, artilheiro no Galo
Quando Jô foi anunciado como reforço do Atlético, era difícil acreditar que daria certo. O atacante estava afastado do elenco principal do Internacional por indisciplina.
Cuca acreditou no camisa 9 e bancou a sua contratação. Referência ofensiva, Jô deixou no passado a má fase e até foi convocado para a Seleção Brasileira, sendo campeão da Copa das Confederações e voltando a despertar o interesse do futebol europeu.
Afastado no Palmeiras, símbolo alvinegro
Pierre é sinônimo de raça no meio-campo. Marcador implacável, tem sua dedicação reconhecida pelas arquibancadas. A identificação é inquestionável com as cores do Atlético.
O volante foi contratado por indicação de Cuca. Em 2011, o camisa 5 estava afastado do elenco do Palmeiras por Felipão, esquecido no cenário nacional. No Galo, Pierre deu a volta por cima.
Quando o 1% prevaleceu
Cuca considera a salvação do Fluminense em 2009 da Série B como um título. Não é para menos. O clube teve 99% de chance de ser rebaixado e chegou a ficar sete pontos atrás do vice-lanterna a 11 rodadas do fim da competição.
Mas uma sequência invicta e o apoio da torcida ajudaram o Tricolor a contrariar a matemática. Foram 25 pontos somados em 11 jogos e a salvação foi garantida.

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