terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

MUDANÇA Árbitros de linha de fundo voltam nas quartas de final do Mineiro A decisão de não utilizar este tipo de árbitro na primeira fase do Estadual partiu da própria Federação Mineira Arbitragem Arbitragem do futebol brasileiro está envolvida em outra polêmica, dessa vez com a TV PUBLICADO EM 20/02/18 - 08h00 Gláucio Castro @SuperFC Os árbitros adicionais, aqueles que ficam na linha de fundo, voltarão a atuar nas quartas de final desta edição do Campeonato Mineiro. Muitos torcedores sentiram a falta dos adicionais durante o clássico entre América e Atlético, no domingo, que teve um gol alvinegro validado e outro americano anulado em situações semelhantes gerando muita revolta dos torcedores e da diretoria do clube alviverde. A decisão de não utilizar este tipo de árbitro na primeira fase do Estadual partiu da própria Federação Mineira de Futebol (FMF) e da comissão de arbitragem da entidade. “Há um custo envolvido e uma carência de profissionais de arbitragem. Hoje são seis jogos na primeira fase e você não consegue manter adicionais de alto nível em todos os jogos. E também tem um custo altíssimo para os clubes. Então optamos por colocá-los a partir das quartas de final, como foi feito no ano passado quando utilizamos a partir das semifinais”, explica o presidente da comissão de arbitragem da FMF, Giulliano Bozzano. Segundo ele, nos jogos em Belo Horizonte cada profissional (são dois por jogo) custariam R$ 2 mil por partida. No interior de Minas Gerais, devido aos custos com deslocamentos e hospedagem, o valor subiria para R$ 3 mil. Mas será que a presença desses profissionais evitaria a polêmica do clássico?. “É uma incógnita. A gente não sabe como seria a dinâmica do jogo. O que a gente sabe é que seriam mais dois olhos em cada meta. Mas como que seria é uma pergunta que eu não consigo responder”, disse o presidente da comissão de arbitragem de Minas. “A decisão de não colocar adicionais na primeira fase é da Federação Mineira, da Comissão de Arbitragem e minha. Analisamos que os custos seriam excessivos para uma primeira fase. Se os clubes entenderem que querem os adicionais nesta primeira fase e acarem com os custos ótimo. Não vejo problema algum. Não tenho nenhum tipo de problema com isso, muito pelo contrário. Se dependesse de mim eu teria todos os oficiais possíveis à disposição, mas isso envolve custo para os clubes. Por isso existe essa sensibilidade da comissão. Mas se eles quiserem eu posso rever essa decisão”, completou Bozzano. A decisão de trabalhar ou não com adicionais cabe a cada federação.

Nenhum comentário: