segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Em tempos de austeridade, Atlético se espelha em política financeira do rival Flamengo Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 26/02/2018 - 15h26 O orçamento previsto para 2018 apresenta redução de arrecadação do Atlético em relação ao que foi traçado para 2017 (balanço financeiro do ano passado ainda não foi divulgado). São tempos de fechar a torneira no clube mineiro. E o rival Flamengo é o melhor exemplo a ser seguido. Em entrevista à Rádio 98 FM nesta segunda-feira (26), o presidente Sérgio Sette Câmara abordou alguns assuntos da sua recém-gestão, iniciada há quase 3 meses. Vivendo um período de austeridade econômica, o mandatário citou o Rubro-negro carioca como espelho ao falar de quando o Flamengo quase levou Fred. "Recebi ligação do Frederico Luz e do Rodrigo Caetano (CEO e diretor de futebol do Flamengo, respectivamente), dizendo do interesse e que iriam procurar o Fred depois, e depois retornariam para mim. O Fred tinha mais 12 meses e eles ofereceram o mesmo salário aproximadamente por dois anos. Seria interessante para todas as partes", disse Sette Câmara. O Flamengo passou a dar atenção especial às dívidas do clube, ao invés de gastar o que não tinha para montar um time forte. Com o tempo, acabou tendo dinheiro para grandes composições, como a contratação de Everton Ribeiro (6 milhões de euros), isso depois de reduzir a dívida global da instituição de R$ 552 milhões para R$ 470 milhões de 2015 para 2016. "A dívida do Flamengo era de R$ 750 milhões (quando Bandeira de Mello assume, em 2013), agora reduzimos para R$ 350 milhões (julho de 2017). E o nosso faturamento, que era de R$ 250 milhões, foi para R$ 600 milhões. Eu levo a fama, mas existe uma equipe grande competente", afirmou o presidente flamenguista, Eduardo Bandeira de Mello, ao Fox Sports.

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