sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Thiago Larghi Interino no cargo, efetivo na produção Treinador do Atlético muda postura da equipe e conquista bons resultados e respeito de seus comandados t Larghi Apesar do pouco tempo de trabalho, Larghi já mudou o padrão de jogo atleticano PUBLICADO EM 23/02/18 - 03h00 Wallace Graciano Há tempos que o atleticano não se animava. As vitórias consecutivas sobre América e Botafogo-PB, feito que o Galo não conseguia desde setembro de 2017, quando o clube bateu o Internacional e o Paraná em sequência, obtendo o direito de disputar a final da Primeira Liga, foram representativas não pela mera quebra de tabu, mas, sim, pela volta de um padrão de jogo que andava distante da equipe alvinegra. E não é exagero apontar que o grande responsável por essa reviravolta é o técnico interino do clube, Thiago Larghi. Após o revés diante da Caldense, no último dia 10, quando teve apenas um dia para tentar ajustar uma equipe que atuava aquém do desejado com Oswaldo de Oliveira, o comandante fechou os treinos para tentar consertar os buracos no time alvinegro. O resultado foi sentido nas duas últimas partidas, quando o Atlético apresentou maior solidez defensiva e uma busca incessante por transições em velocidade. Tais características foram destacadas pelos próprios atletas como determinantes para os triunfos. Um dos líderes do time, o zagueiro Leonardo Silva destacou o trabalho feito por Larghi. Segundo ele, o comandante soube explorar a transição em velocidade, característica forte de alguns dos principais jogadores do plantel alvinegro. “O Thiago trabalhou muito isso (transição em velocidade) durante a semana. Ele mostrava a importância de estar bem postado defensivamente para usar a qualidade e a velocidade da nossa equipe. Assim, mantivemos a concentração para aproveitar os contra-ataques e vencer a partida”, disse o defensor após a vitória sobre o Botafogo-PB. Não à toa, dos sete gols anotados nos dois últimos confrontos, seis nasceram de descidas em velocidade, nas quais o Atlético pegou as defesas adversárias desguarnecidas. Após balançar a rede tanto quanto o Coelho quanto contra o Botafogo-PB, Ricardo Oliveira enfatizou a nova cara do conjunto alvinegro. “O futebol é um esporte coletivo. Para as coisas darem certo dentro de campo, todo mundo tem que contribuir. E estamos tentando fazer ao máximo o que ele (Thiago) pede. Estamos treinando e o resultado está vindo. E o time acabou se entendendo melhor dentro de campo, na forma em que precisamos jogar. Os resultados estão vindo, e vindo com autoridade, com um jogo vistoso e isso é importante”, avaliou o centroavante. Coro por efetivação aumenta, mas Larghi se esquiva Desde a última semana, os jogadores do Atlético vêm fazendo coro para que o técnico interino Thiago Larghi seja efetivado no comando alvinegro. O auxiliar, porém, continua se esquivando do assunto quando é perguntado. “Meu foco continua sendo o trabalho do momento. Sou grato por ser o auxiliar do clube. Procuro desempenhar melhor essa função como técnico interino. Sobre efetivação, isso compete à diretoria. Meu trabalho é gerir o grupo de jogadores, que estão muito empenhados. Meu foco é fazer a função que tenho que fazer”, enfatizou o treinador. Líder do grupo alvinegro, Leonardo Silva destacou as qualidades do comandante. Porém, concordou que é preciso ter calma. “Não adianta ser uma efetivação precoce e, daqui a pouco, ter uma cobrança por alguém mais experiente. Ele tem feito um grande trabalho, tem nos ajudado muito. Todos estão com ele, isso é o mais importante. Acreditamos no trabalho e vamos continuar assim”, enfatizou o defensor. Mudança de posição no ataque também fez a diferença Não é só na transição em velocidade que os jogadores do Atlético conseguiram surpreender o Botafogo-PB. No mesmo duelo, a mudança entre as peças ofensivas conseguiu quebrar a marcação do “Belo”. Segundo os homens do ataque, a conversa tem sido constante para conseguir aprimorar essa postura. Um exemplo veio no primeiro gol, no qual Róger Guedes apareceu fazendo um “facão” no meio da área, o que seria comum ao centroavante Ricardo Oliveira. Segundo ele, a movimentação foi combinada. “A gente tem conversado muito sobre isso, pois temos facilidade para trocar de posição. Como o Ricardo (Oliveira) teve que vir de trás, eu me posicionei bem (na área) e consegui fazer o gol”, explicou o meia-atacante. Referência do ataque alvinegro, Ricardo Oliveira explicou como abre espaço para os companheiros. “A gente tem conversado bastante, principalmente com nossos pontas, pois eu não fico muito parado. Apesar de ser um jogador de área, eu também gosto de abrir espaços. Quando eu sair da área, alguém tem que entrar. Róger (Guedes), Erik, Elias, Cazares, eles sabem fazer gols. A gente está conseguindo encaixar esse tipo de jogo, estamos nos entendendo melhor”, completou o camisa 9 do Atlético. O que achou deste artigo? 2 4 6 8 10 Enviar Comentário Li e aceito os termos de utilização Compartilhar usando o Facebook ou conecte-se com ATENÇÃO Cadastre-se para poder comentar Cadastrar Comentar com Facebook Comentar com Twitter Últimas - Galo EMPOLGAÇÃO Thiago “Larghiola” se diverte com brincadeiras, mas mantém tom sério TREINAMENTO No retorno do Atlético, Larghi faz trabalhos de transição ofensiva Mais notícias

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