quinta-feira, 27 de outubro de 2016

MUDANÇAS Atlético negocia com duas fornecedoras de material esportivo para 2017 Após desistir de seguir com a Dry World, diretoria atleticana priorizará empresa que tenha boa produção e distribuição de produtos robinho Parceria entre Atlético e Dry World não rendeu os frutos esperados pelo clube mineiro PUBLICADO EM 27/10/16 - 15h21 BERNARDO LACERDA @SUPERFC Em meio a definição da temporada dentro de campo, a diretoria do Atlético trabalha fora das quatro linhas na tentativa de acertar o fornecimento de material esportivo do time para 2017. Após o fracasso do acordo feito com a Dry World, o clube mineiro busca alternativas no mercado e vê duas situações encaminhadas. Desde que a diretoria do Atlético anunciou, publicamente, que buscará um novo fornecedor de material esportivo para a nova temporada, vários contatos aconteceram. Empresas tradicionais foram estudadas. Entre as tratativas, surgiu o nome da Topper, que já foi parceira do Galo e a Kappa. Porém, as negociações não se iniciaram. Já a Adidas, sonho da maioria da torcida atleticana, também foi procurada, porém, por diferença de valores e na questão de fornecimento do material esportivo, acabou sendo descartada, neste momento, pela diretoria do Galo. No cenário atual, duas empresas surgem como alternativa para assumir o lugar da Dry World, em 2017. A Nike aparece como nome forte no mercado. Estampar a marca da multinacional em seu uniforme de jogo e treino é um desejo antigo da diretoria atleticana e principalmente do torcedor alvinegro. As conversas entre as diretorias já acontecem há algum tempo e agradou as duas partes. Outra empresa que mostra interesse em trabalhar no Atlético é a Under Armour. A empresa fornece o material esportivo do São Paulo e tem uma marca considerada forte no Brasil. Porém, o que dificulta, inicialmente, é o fato do tricolor possuir um contrato de exclusividade da parceria no país, com duração até abril do próximo ano. No primeiro contato que aconteceu entre Atlético e Under Armour, a diretoria da empresa afirmou que aceita assumir o fornecimento do material do Galo a partir de abril. De janeiro até o quarto mês de 2017, o alvinegro mineiro teria de atuar com um uniforme sem marca, ou seguir com o atual fabricado pela Dry World. Tal situação, porém, não agrada ao presidente Daniel Nepomuceno. Porém, como o ano vai chegando ao seu final e o mês de dezembro é de férias coletivas, mesmo que ocorra um acordo com outra fornecedora de material esportivo, as novas camisas do Galo só deverão chegar as lojas em fevereiro ou março, prazo bem próximo do inecessário para conseguir assinar o acordo com a Under Armour. Desta forma, a diretoria atleticana ainda aguarda a possibilidade de receber uma proposta de outra fabricante, que deseje fechar o vínculo de produção a partir de janeiro. Porém, caso isso não aconteça, Daniel Nepomuceno já estuda aceitar a ideia de vestir uma camisa alternativa nos primeiros meses de 2017, para ai ter como parceira a mesma empresa que vem trabalhando no São Paulo nos últimos anos. Preocupação Nos últimos anos, a diretoria atleticana sempre se preocupou em fechar acordo com as empresas de fornecimento de material esportivo, pensando na questão financeira. Acertos considerados positivos no cenário econômico, foram acordados, em muitos casos, em detrimento a outras importantes situações. Para a nova fornecedora, a diretoria atleticana aceita um acordo financeiro menor e terá como preocupação especial a questão da produção e fornecimento do material esportivo. Nos últimos anos, os torcedores atleticanos sofreram com estas situações, o que causou o rompimento antecipado de contratos com a Lupo e agora com a Dry World.

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