terça-feira, 25 de outubro de 2016

Dupla histórica, golaço, "Beckham e Maradona": a classificação do Galo sobre o Inter em 2002 Na Copa do Brasil daquele ano, Atlético eliminou o Colorado nas oitavas de final; agora mineiros e gaúchos disputam uma vaga na decisão do torneio de 2016 postado em 25/10/2016 16:10 / atualizado em 25/10/2016 16:27 Atlético e Internacional iniciam nesta quarta-feira, em Porto Alegre, a disputa por uma vaga na decisão da Copa do Brasil. Esse não será o primeiro mata-mata entre as equipes na história do torneio. Em 2002, Galo e Colorado ficaram frente a frente nas oitavas de final. E quem levou a melhor no duelo foram os mineiros. O Atlético tinha em campo uma dupla histórica: Marques e Guilherme. E ela foi decisiva para o time abrir vantagem de 2 a 0 na partida de ida, no Mineirão. O primeiro gol, foi um golaço. E é justamente Marques quem descreve a jogada: “Eu me lembro bem. Foi uma jogada iniciada pelo Mancini na direita. Eu e o Guilherme jogávamos muito no intuitivo, sabendo o que o outro faria em campo. Que dupla! Esses caras jogavam até mais ou menos... Ele toquei de primeira e passei. Ele devolveu de calcanhar e matou a defesa do Inter. Só toquei para as redes”, disse o ex-atacante. O Galo fechou o placar com o matador Guilherme, de cabeça. Na volta em Porto Alegre, o Atlético foi derrotado por 3 a 2. Porém, os gols marcados fora de casa levaram o time mineiro às quartas de final. O Inter vencia por 2 a 0 quando, no segundo tempo, o Galo contou com “Beckham” para marcar o gol que encaminhou a vaga. “Beckham” era o apelido do meia Rodrigo, ex-Botafogo e conhecido também pelo chute forte. Curiosamente, nos confrontos com o Inter, o “Beckham” brasileiro foi substituído por “Maradona”, ou melhor, o armador Ewerton, que carregava o apelido do ídolo argentino. O Inter ampliou para 3 a 1, mas Kim, em outro belo gol, decretou o 3 a 2. Em 2002, o Atlético parou nas semifinais, sendo surpreendido pelo Brasiliense, após duas derrotas, 3 a 0 em pleno Mineirão e 2 a 1 em Brasília. Naquela época, recorda Marques, o Galo jogava em função da dupla de ataque e era muito dependente do time considerado titular. A saída de um ou outro atleta comprometia o desempenho da equipe. Hoje, destaca o ex-atacante, o clube conta com um dos elencos mais fortes do Brasil, se dando ao luxo de poupar atletas como Robinho e Lucas Pratto no jogo contra o Figueirense, domingo passado, pelo Campeonato Brasileiro. Arquivo EM DA Press Marques elogia elenco elenco do Galo em 2016 “Era um time que jogava em função da dupla ofensiva, contava muito com minhas jogadas e as do Guilherme. O clube montava bons times, mas era um time, não um elenco. Hoje você vê o Atlético se dar ao luxo de poupar Robinho e Lucas Pratto. Entra o Otero, que me lembrou Marcelinho Carioca cobrando falta, e decidiu, sem contar Fred, que sempre marca gol. O elenco tem muita qualidade. Isso é fundamental quando as competições se afunilam”, disse.

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