sábado, 29 de outubro de 2016

De luto, Rafael Carioca enfrentou o Inter tendo de suportar iminente perda do avô paterno Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 28/10/2016 - 12h47 - Atualizado 12h53 Os jogadores do Atlético saíram do Beira-Rio, após vencer o Internacional pela Copa do Brasil, carregando satisfação no rosto. Todos, menos um. Enquanto tentava parar a pressão do ataque do Colorado, o volante Rafael Carioca tinha de colocar em segundo plano a dor pela situação do avô paterno. Ao fim do jogo, o camisa 5 foi notificado que Seu Ismael, aos 91 anos, havia falecido. Ao voltar para Belo Horizonte ainda na madrugada da última quinta-feira (27), o volante foi liberado para ir ao Rio de Janeiro acompanhar o funeral do avô. Rafael foi criado pelos avós paternos, Seu Ismael e Dona Hilda, a quem tinha grande adoração. Por este motivo, o atleta está fora da partida contra o Flamengo, neste sábado (29), no Mineirão, às 16h30. A avó, inclusive, foi quem recebeu a gratificação do jogador quando este foi convocado pelo técnico Tite para defender a Seleção Brasileira, em agosto. O atleta lembrou que Hilda, mesmo sem saber nada de futebol, foi a única que acreditou no sonho dele de se tornar atleta profissional. "Uma mulher que me ajudou muito, que confiava muito em mim. Ela era a pessoa que realmente sabia quem eu era. Meu pai e minha mãe são vivos, mas não me apoiaram tanto como minha vó me apoiava. Ela foi a única pessoa que me apoiou mesmo. É o sonho dela e o meu realizado. Minha vó não entendia nada de futebol, mas ela sabia o quanto eu gostava de jogar futebol. Ela era a minha protetora. Acredito que aonde ela estiver agora ela estará muito feliz, porque só ela sabe o que eu e ela passamos", disse o jogador. Dona Hilda faleceu em outubro de 2010, quando Rafael Carioca defendia o Vasco, por empréstimo. Na ocasião, o atleta também foi liberado de compromissos oficiais do time carioca.

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