sábado, 21 de março de 2015
FINANCEIRO
Para Maluf, saídas de DT9 e Réver ajudaram a equilibrar as finanças
Segundo dirigente, clube está com salários em dia, além de ter quitado direitos de imagem atrasados
PUBLICADO EM 06/02/15 - 20h23
DIEGO COSTA
@SUPER_FC
Durante a apresentação do colombiano Sherman Cárdenas, o diretor de futebol Eduardo Maluf também passou a limpo a situação financeira do Atlético. Após momentos turbulentos em 2014, com atrasos de salários, direitos de imagem e premiação, o dirigente vê o panorama equilibrado no início de 2015.
Para Maluf, as saídas de Diego Tardelli (vendido para o futebol chinês) e Réver (negociado com o Internacional) também foram importantes para o equilíbrio das contas, a partir da redução da folha salarial.
"Quando você monta um elenco de 30, 32 jogadores, dos quais 40% , 50% são das categorias de base, está com a folha em normalidade. Quando o Daniel entrou e saíram o Réver e o Tardelli, houve uma redução de 20% na folha (salarial). Se houver um grande nome, o Atlético poderá trazer. O Atlético é um dos poucos clubes do Brasil que está tudo certinho. A gente trabalha com os pés nos chão, nada fora da realidade", disse Maluf.
Dentro deste cenário, o diretor de futebol afirma que o clube mineiro está com os vencimentos dos atletas em dia.
"Quero dizer que o salário está em dia e direito de imagem também. Chega um momento que jogador estrangeiro é melhor que brasileiro para contratar, um destaque da Argentina, por exemplo. Ou nos adequamos neste mercado, ou times vão quebrar nos próximos 24 meses", aponta o dirigente.
"Sempre falei há dois, três anos que o futebol brasileiro está na contramão do futebol. Antigamente, fazia um time, o jogador despontava e ficava rico na Europa. Hoje, o futebol brasileiro passou a comprar jogador na Europa. Os clubes estão devendo", completou.
Ao detalhar a situação de Cárdenas, Maluf afirmou que o Galo ainda pode buscar novos nomes no mercado.
Quando começamos a tratar a história do Cárdenas, o presidente passou a ter um relacionamento com o presidente do Atlético Nacional, no ano passado. Não entramos em leilão. Quando deu chance, a gente contratou. Com o Pratto foi a mesma coisa, quando a situação acalmou nos contratamos. Se estiver dentro da realidade, nós contratamos. Se tiver leilão, estamos fora. A engrenagem do Atlético está certinha", concluiu.
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