sábado, 28 de março de 2015
ENTREVISTA
“Todos são times complicados, acostumados a disputar a Libertadores”
Marcos Rocha - Lateral-direito clube Atlético Mineiro
PUBLICADO EM 18/02/15 - 04h00
Qual a importância da Libertadores na sua carreira?
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Por estar disputando a maior competição sul-americana com um grau maior de dificuldade, vem a valorização individual e coletiva, além de mostrar que sua equipe chegou a um nível muito alto. O atleta ganha respeito, responsabilidade e cobrança. Disputar a competição por três anos consecutivos é para poucos jogadores e poucas equipes.
O sonho, obviamente, é conquistar o título da Copa Libertadores. Qual você acha que é o diferencial dessa equipe do Atlético? O que ela difere, por exemplo, da campeã de 2013?
Penso eu que a equipe de 2013 era mais técnica, principalmente com a genialidade do Ronaldinho Gaúcho. A equipe de 2015 se tornou mais aguerrida, onde todos atacam juntos e defendem, desde a chegada do Levir. Temos uma mescla de juventude e experiência, onde todos têm um mesmo pensamento de vitória ate o último minuto.
O grupo do Atlético perdeu o Diego Tardelli, mas ganhou o Lucas Pratto e o Sherman Cárdenas (e o Danilo Pires). Como você vê a avaliação do grupo (e sua, claro) para a chegada desses jogadores? Acha que eles podem ser referências/ídolos como você, Victor, Léo Silva?
Estamos nos tornando um grupo muito forte. Quando temos um treino tático fico observando a nossa equipe reserva, jogadores de muita qualidade que podem se tornar titulares em qualquer momento. Hoje, vivemos uma grande fase e isso facilita para a chegada de novos jogadores como Lucas Pratto, Cárdenas e outros. Nossa equipe já tem um espírito desejado há muito tempo pelos nossos torcedores, com uma maneira de jogar definida. Em todos os momentos, os reforços vão ter nosso apoio e colaboração para se adaptarem ao clube e se tornarem jogadores de referência para nossos torcedores.
Como avalia o grupo com Colo-Colo, Atlas e Santa Fe? Qual a maior dificuldade de cada jogo?
Todos são times complicados, acostumados a disputar a Libertadores. Temos um conhecido, o Santa Fé, aonde sabemos a força deles dentro de casa. O Colo-Colo vem crescendo dentro da competição do seu pais e ganhando confiança. Com relação ao Atlas, jogar no México é sempre difícil, com viagem longa e desgastante, com times de muita velocidade. Mas pela experiência adquirida pelas outras Libertadores, se mantivermos a concentração e não nos deixar nos levar pelo calor dos jogos, podemos nos sair bem nesse grupo.
Você acredita que a mística do Horto irá continuar? Acha que os adversários aprenderam a respeitar mais o Atlético jogando em BH?
Espero que sim. Temos uma confiança muito grande quando jogamos lá, conseguimos imprimir nosso jogo. Os adversários assustam com a pressão e com a força da nossa torcida.
A Copa Libertadores serve também como uma vitrine mundial. Acredita que ela pode te levar novamente à seleção brasileira? E também para uma transferência para fora do país?
Pelo grau de dificuldade, pela cobrança e pelo nível de concentração, a competição pode facilitar para uma convocação até mesmo abrir as portas de um clube europeu, pois indo bem a nossa visibilidade aumenta muito.
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