sábado, 28 de março de 2015

Levir Culpi passa confiança a Jô, mas alerta: "Tem que jogar para o grupo, não para ele" Centroavante será substituto de Lucas Pratto contra o Colo Colo, em Santiago postado em 15/02/2015 08:01 / atualizado em 14/02/2015 23:06 Vicente Ribeiro /Superesportes Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press Com a lesão de Lucas Pratto, que deixou o campo no fim do primeiro tempo diante do Democrata-GV com um problema muscular na coxa esquerda, Jô terá mais uma chance de dar a volta por cima no Atlético. O centroavante está confirmado para a estreia do Galo na Libertadores, quarta-feira que vem, contra o Colo Colo, em Santiago. O jogador conta com apoio do técnico Levir Culpi para substituir o argentino. Jô voltou a ser aproveitado neste início de temporada, depois de um período de afastamento provocado por indisciplina, no fim de 2014. Contra o Democrata, ele atuou em todo o segundo tempo e participou do segundo gol atleticano, de Luan. Mas ainda mantém longo jejum de gols – não balança as redes desde abril do ano passado. O comandante, mesmo assim, conta com a confiança do treinador. “O Jô precisa de jogar, é um cara que tem uma qualidade, experiência de Libertadores, e pode ser muito útil. Já posso adiantar que o Jô terá uma oportunidade”, declarou o treinador. Apesar do apoio ao atacante, Levir Culpi disse que Jô, além de mostrar personalidade e perseverança, precisa jogar de forma solidária, em benefício de todo o grupo. “Nós conhecemos o que o Jô pode fazer, o que ele é como pessoa, e temos que acreditar nele. E ele tem que jogar para o grupo, não pode jogar por ele. Aí nos seremos fortes”, receitou. Jô sabe que precisa voltar a marcar gols, mas encara o longo jejum com tranquilidade. Ele espera aproveitar bem a chance contra o Colo Colo. “Estou procurando o gol, me movimentando, e a bola está chegando mais. Agora é ter um pouco mais de calma, que o gol vai sair. Sempre temos responsabilidade. Se tiver de jogar, estou preparado. Trabalhei a pré-temporada para isso”, disse o centroavante, que manteve o discurso de união pregado pelo comandante. “É uma boa oportunidade. A Libertadores é uma competição que eu conheço bem. Tenho que ter tranquilidade, ajudar o Atlético, não pensar só em mim, mas pensar no grupo, que é isso que o Levir vem pedindo. Se Deus quiser, se eu for jogar, vai dar tudo certo”, projetou o atacante, artilheiro do Galo na histórica conquista da competição continental em 2013, com sete gols.

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