sábado, 28 de março de 2015
13/02/2015 08h00 - Atualizado em 13/02/2015 09h59
Cara de mau: Leandro Donizete é a personificação do Galo na Libertadores
Volante traduz, dentro de campo, perfil que torcida atleticana quer ver no Atlético-MG. Jogador motiva companheiros com determinação e vontade extra nas quatro linhas
Por Fernando Martins Y Miguel e Maurício Paulucci
Belo Horizonte
Qual a cara que o torcedor atleticano quer ver do Galo na Libertadores? Se tem um jogador que exemplifica bem o perfil aguerrido na competição continental é o volante Leandro Donizete. A estreia do time no torneio sul-americano já está batendo na porta e será na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), contra o Colo Colo-CHI, em Santiago, pela primeira rodada do Grupo 1.
Leandro Donizete tem o perfil de jogador que o torcedor gosta de ver dentro de campo. O volante garante ter todas a qualidades e acredita que este é o fator chave do sucesso entre os atleticanos.
Garra, vontade, briga e determinação. Jamais fico brincando no campo, dou força para os outros jogadores
Leandro Donizete
- Garra, vontade, briga e determinação. Jamais fico brincando no campo, dou força para os outros jogadores. É claro, jogando um bom futebol, que venho representando nestes três anos de Atlético-MG. Estou feliz, sabia como a torcida do Galo gostava que jogasse.
O volante garante que seu estilo de jogo mais forte motiva os companheiros, que tem se esforçado mais na marcação. Mas Donizete alerta para que os colegas não percam a cabeça. Ele explica que no início de temporada está com a cabeça mais tranquila, mas quando a Libertadores começa muda.
- Pessoal está marcando firme. Eles estão dando porrada e ficando bravos. A gente está quietinho esse ano, estou com a cabeça no lugar. Mas com certeza vai sair muita briga, muita faísca ainda.
O volante acredita que se identifica tanto com a competição continental pelo modo como os juízes apitam a partida.
- Chega firme toda hora, juizão deixa correr. Fica mais fácil. Não marca falta, você não toma cartão fácil. E o jeito que a gente joga, o pessoal vê a gente jogando e se motiva. Eu joguei poucas, mas tenho ido bem.
Cão de guarda da defesa atleticana, Donizete explique que exagera na vontade justamente para mexer com o brio dos companheiros, principalmente na Libertadores.
- A intenção é essa. Mostrar vontade, dedicação. Porque parece que eles não tem essa vontade que a gente tem. Um volante corre mais. Dá a vida. Dá carrinho para buscar a bola. O pessoal não, eles são mais bola no pé. Mas aí eles olha, veem que a gente está dando a vida e a gente está brincando aqui. Então a intenção é essa.
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