sábado, 21 de março de 2015
06/02/2015 11h00 - Atualizado em 06/02/2015 11h00
Experiente aos 26, Marcos Rocha revela conselhos e bronca na garotada
Rafael Carioca, por sua vez, ressalta democracia no Atlético-MG, onde todos opinam
Por Léo Simonini
Belo Horizonte
Com a partida contra o Tupi, estreia do Galo no Campeonato Mineiro 2015, Marcos Rocha tem 182 jogos pelo time alvinegro. Ele pode ampliar e muito esta marca, já que o contrato do ala só se encerra em 2018. Mas para atingir o patamar de um dos jogadores mais importantes do clube nos últimos anos, o lateral-direito teve que superar críticas pesadas, principalmente dos torcedores, que não gostavam de seu futebol assim que se tornou profissional.
Este cenário adverso tornou o jogador calejado, e hoje, aos 26 anos, ele pode ser considerado um dos atletas mais experientes do grupo. Desta forma, para tentar evitar que os colegas mais jovens sofram como ele, Marcos Rocha não alivia nas broncas dentro de campo, mas também capricha nos conselhos.
Me sinto experiente, dou bronca e brigo direto com os mais jovens. Mas passo conselhos também.
Marcos Rocha
- Me sinto experiente, dou bronca e brigo direto com os mais jovens. Mas passo conselhos também. Fui muito criticado e sofri para ter esse reconhecimento de hoje, e para que eles não sofram como eu, tento dar conselhos. Acho que eles estão aproveitando bem e podem levar isso para a carreira.
Uma espécie de síntese da mescla que existe atualmente dentro do clube, o jogador reconhece a importância de se trabalhar com jogadores jovens e outros experientes, inclusive em benefício futuro do próprio clube.
SAIBA MAIS
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- Temos jogadores jovens que hoje podemos dizer que são experientes, já que estão há muito tempo com a equipe principal. Alguns já são titulares, o Carlos, por exemplo, se deixar joga 180 minutos direto, tem muita vontade e disposição. Ficamos felizes com essa mescla, e o clube ganha também porque revela muitos jogadores.
Rafael Carioca, meio-campo do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini/CAM)
Democracia alvinegra
Um ano mais jovem, mas também com rodagem pelo futebol, o volante Rafael Carioca aprova essa mistura promovida por Levir Culpi. Ele ressalta que um dos segredos para as coisas estarem funcionando é que todos têm direito a opinar, independentemente da idade.
- A troca de opiniões entre nós é bem legal. Tem uns jogadores mais experientes e outros mais novos, e nosso grupo é um em que todo mundo fala. Se subir um garoto hoje da base ele vai poder chegar, falar e expor o que pensa. Procuramos conversar muito e vem dando certo, por isso queremos continuar nessa linha.
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