sábado, 5 de maio de 2012
Cuca lamenta segundo tempo ruim, mas não culpa Triguinho ou Giovanni
Treinador do Atlético também comentou a falha da saía de bola de Réver e a participação da torcida no Independência, na noite desta quinta-feira, contra o Goiás
Thiago de Castro - Superesportes
Publicação:04/05/2012 00:41
Atualização:04/05/2012 01:10
Depois de fracassar na tentativa de seguir na Copa do Brasil, o técnico Cuca fez a sua análise da partida desta quinta-feira à noite, contra o Goiás.
O Galo venceu por 2 a 1, mas foi eliminado. Para Cuca, o resultado de 2 a 0 para os esmeraldinos, em Goiânia, foi determinante.
“Hoje nós não perdemos a classificação. Perdemos lá. Até 3 a 0 era perigosíssimo, porque se você toma um gol, a classificação é deles. Hoje, estávamos montadinhos, a gente tinha o jogo. Mas o rapaz (Felipe Amorim) foi muito feliz no drible e no chute que deu. Acabamos, aos 40 do segundo tempo, tomando o gol. O desgaste já era nítido da equipe”, disse.
O desgaste visto por Cuca foi físico e emocional. “Não é que você esteja mal fisicamente. Mas é que o jogo teve desgaste emocional e naturalmente você não consegue desenvolver o que você desenvolve. O Goiás foi superior do segundo tempo. Até quando colocamos o Serginho foi para equilibrar esse lado físico”.
O lance do gol do Goiás mostrou falhas de Triguinho, facilmente driblado por Felipe Amorim, e Giovanni, que não defendeu uma finalização no canto onde estava posicionado. Mas Cuca disse que uma sequência de erros culminou no gol.
“Eu acho que a bola do gol até pode ser defensável, mas ele fez defesas hoje primordiáis. Não podemos culpar o Giovanni pelo gol que tomou. A gente estava montadinho, com Triguinho, Réver e Lima para dois atacantes. O rapaz dominou, ajeitou. Poderíamos ter olhado antes de chegar nesse momento. É uma sequência de erros que gerou o gol do adversário. Como tivemos sequências antes também. O segundo tempo não foi bom. Não tivemos força, distribuição. Quando se tem um tempo ruim como foi, tem que ser maduro para saber que o bom era o 2 a 0. Mas tomamos um gol”, explicou.
Outro jogador que Cuca poupou das críticas foi Réver. Contra o Goiás, ele voltou a falhar na tentativa de sair com a bola do campo de defesa. No lance, Iarley quase marcou um gol. “Eles sabem que ali atrás, quanto mais simples for, melhor. Ele (Réver) tem uma qualidade técnica muito grande mesmo. E às vezes a gente pensa que está absoluto e não está. Vai servir de lição. É um campo novo e o adversário apertou a saída de bola”.
Torcida fez o seu papel
Cuca elogiou a postura dos torcedores das arquibancadas. “Achei que foi linda a participação da torcida. Desculpa por não ter feito nosso papel, como a torcida fez na arquibancada. Não sei quanto tempo ficarei mais no Atlético, se é um mês, ano, dois anos, Mas vai ser muito difícil ganhar aqui do Atlético”, disse.
Apesar da linda participação, os torcedores voltaram para a casa decepcionados com o time. “É natural e a gente tem que entender. Eu, no lugar do torcedor, também estaria p... da vida. O Atlético é muito grande para sair fora como está sendo agora. Era para seguir em frente. Mas fazer o quê? Eu dei o meu máximo, como todos deram. Fazer o quê?”.
Agora, a meta é vencer o América na final do Campeonato Mineiro. “Teremos a volta de jogadores importantes, como Bernard e Guilherme”.
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