Terraplanagem do estádio do Galo deve começar entre setembro e outubro Clube já conseguiu a licença prévia, que permite a instalação de tapumes; só com a licença de implantação, máquinas entrarão no canteiro de obras Thiago Nogueira | @superfcoficial 22/05/19 - 16h31 Secretário de meio ambiente da Prefeitura de Belo Horizonte, Mário Werneck estima para setembro ou outubro a votação da licença de implantação (LI) da Arena MRV no Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam). O empreendimento já conseguiu a licença prévia (PL), que autoriza apenas a instalação de tapumes no terreno. O futuro estádio do Galo será construído no bairro Califórnia, região Noroeste de Belo Horizonte. "Acredito que até setembro, no máximo até outubro, a LI já deva ser votada, caso as condicionantes venham a ser cumpridas, e nenhuma sanção do poder judiciário paralisar o empreendimento", explicou Werneck. Em abril, o Comam aprovou a LP do projeto. Desde então, os empreendedores precisam cumprir 46 requisitos para a emissão da LI. Só assim, será possível observar máquinas no terreno, com início da terraplanagem. Na última semana, o Ministério Público ingressou com uma ação na Justiça pedindo a paralisação dos trâmites por danos ambientais na região. Ainda não há uma decisão sobre o caso. “O Ministério Público foi convidado para a primeira audiência pública, que aconteceu em frente à área futura. Durante todo o trabalho de discussão, ele foi convidado. No dia da aprovação da LP, nós oficiamos para que ele pudesse acompanhar os trabalhos. Fizemos isso tudo”, disse o secretário. Ele explicou os passos para o início das obras. "Estamos falando de um licenciamento trifásico: a licença prévia (LP), a licença de instalação (LI) e a licença de operação (LO). Estamos em fase de conclusão da LP, que possibilitou apenas o cercamento da área. Nenhuma alteração geofísica foi feita. Temos 46 condicionantes colocadas pelos nossos técnicos, muitas delas difíceis não só do ponto de vista econômico mas técnico. Estamos tranquilos", destacou. Werneck não acredita que a Justiça vá barrar a obra. "Eu particularmente não acredito. Fizemos tudo de uma forma transparente. São quase dois anos de análise e participação de várias secretarias. O processo multidisciplinar foi obedecido. Na LI, as condicionantes sendo cumpridas, o Comam vai analisar as coisas muito dinâmicas e tranquilas", ponderou.