segunda-feira, 27 de maio de 2019
Com dois gols nos últimos cinco jogos, ataque do Atlético-MG busca despertar na Sul-Americana
Nas últimas cinco vezes que entrou em campo, Galo só fez gol no Flamengo; contra La Calera, Palmeiras, Santos e Grêmio, não marcou; precisa vencer chilenos para sobreviver na taça continental
Por Frederico Ribeiro — de Belo Horizonte
27/05/2019 04h09 Atualizado
Com dois gols nos últimos cinco jogos, ataque do Atlético-MG busca despertar na Sul-Americana Com dois gols nos últimos cinco jogos, ataque do Atlético-MG busca despertar na Sul-Americana
O início positivo do Atlético no Campeonato Brasileiro 2019 foi pautado por um mesmo placar: vitória de 2 a 1. O ataque do time mineiro, entretanto, passa por momento de dificuldades. Nos últimos cinco jogos, apenas dois gols marcados, e ambos na vitória - por 2 a 1! - contra o Flamengo, no Independência. São quatro partidas, deste universo, sem balançar a rede. Algo que não pode se repetir nesta terça-feira.
Diante do Unión La Calera, o Galo precisará vencer pelo jogo de volta da segunda fase da Copa Sul-Americana. De preferência, sem levar gols. Afinal, o jogo de ida, semana passada, no Chile, foi derrota de 1 a 0. Ao contrário da Copa do Brasil, vale na Sul-Americana o gol marcado de visitante como critério de desempate nos confrontos eliminatórios.
Caso o Atlético devolva o resultado sofrido em La Calera, então o jogo irá para a disputa tradicional de pênaltis. No regulamento da competição, a prorrogação de 30 minutos só vale para a final em jogo único, marcado para Assunção.
Diante do Grêmio, o Atlético sofreu o gol logo no início do segundo tempo, e foi ineficaz no ataque. O titular Ricardo Oliveira pouco apareceu. Lance de perigo mesmo foi com Geuvânio, em chute colocado de fora da área, para boa defesa de Paulo Victor. Ricardo chegou a 80 jogos pelo Galo, com 35 gols.
Seca
Símbolo deste momento de baixa do ataque, o camisa 9 Ricardo Oliveira soma seis jogos sem comemorar. O artilheiro da equipe precisa anotar no Independência, a partir das 21h30. Caso contrário, irá igualar o maior período de seca com a camisa alvinegra. Entre outubro e novembro de 2018, o veterano centroavante ficou sete jogos longe dos gols - partidas contra América, Fluminense, Ceará, Grêmio, Palmeiras, Bahia e Internacional.
- Muitos dos jogos, quando a bola não chega, a gente não pode crucificar geralmente o 9. Hoje, criamos algumas chances. A gente precisa estudar o jogo friamente, mais tranquilo, para ver esse posicionamento. Mas nada que nos preocupa. Estamos bem servidos com o Ricardo, Alerrandro e Papagaio. Vamos procurar mostrar para eles, com calma, onde está o erro - afirmou o técnico Rodrigo Santana.
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