quinta-feira, 30 de maio de 2019

Alerrandro já merece um lugar no time do Galo? Mesmo reserva, garoto formado na base tem melhor média de gols que Ricardo Oliveira; Rodrigo Santana avalia Thiago Nogueira 30/05/19 - 08h00 Com apenas 19 anos, o garoto Alerrandro já estaria maduro o suficiente para assumir a posição de centroavante titular do Atlético no lugar do experiente Ricardo Oliveira, de 39? Essa decisão está a cargo do técnico Rodrigo Santana, mas números levantados pelo SUPER FC podem auxiliar o comandante. Autor do gol da vitória sobre o Unión La Calera, do Chile, na última terça-feira, pela Copa Sul-Americana, o atacante formado na base chegou a 11 tentos em 15 partidas, média de 0,7 por jogo. O Pastor, que vive jejum de sete jogos, só tem dois a mais que o garoto, mas com 25 partidas disputadas, o que dá média de 0,52. Alerrandro vem sendo lançado aos poucos, tanto que a maioria dos jogos que fez foi pela equipe alternativa. Foram dez duelos começando de cara, sendo apenas um pelo time considerado titular – vitória sobre o América, por 3 a 2, no Mineiro, quando Ricardo Oliveira estava vetado. Alerrandro entrou ainda cinco vezes durante partidas da equipe principal, como aconteceu na última terça. Tranquilo Alerrandro não mostra afobação para agarrar uma oportunidade no time. “Nós do elenco sabemos que o Ricardo Oliveira é titular. Eu trabalho para, quando surgir a oportunidade, estar preparado e fazer os gols e ajudar a equipe”, destacou o jogador. O técnico Rodrigo Santana também prefere ter calma. “O Alerrandro é um jogador que vem crescendo muito, mas a gente tem que tomar cuidado para não expor, porque se ele pegar uma sequência sem gol a cobrança é muito grande. E para um menino retomar a confiança é mais difícil.” O meia-atacante Luan elogiou o companheiro. “Esse cara aqui merece bastante, é um cara do bem, só chora bastante”, brincou. Após a disputa de pênaltis que garantiu a classificação do Galo às oitavas de final, Alerrandro desabou em prantos no campo. Se precisasse, ele cobraria o quinto pênalti, mas, como Victor pegou os três primeiros disparos dos chilenos, a disputa acabou em 3 a 0. “Foi uma emoção muito grande. Eu via muito o Victor na arquibancada, na televisão, pela Libertadores”, destacou Alerrandro.

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