segunda-feira, 12 de março de 2018

Tomás Andrade prova versatilidade, revela ansiedade por gol e quer aprimorar faltas Em um jogo apenas, meia argentino do Atlético-MG é visto atuando em três posições diferentes no meio-campo Por Guilherme Frossard, de Belo Horizonte 12/03/2018 13h50 Atualizado há 7 horas Quando Tomás Andrade foi contratado pelo Atlético-MG, em janeiro deste ano, o clube procurava, no mercado, um camisa 10. A torcida cobrava um armador - já que só Cazares tem essa característica no elenco - e ficou sem resposta, por algum tempo, para perguntas importantes: Tomás é esse jogador? Vai jogar assim no Galo? Na apresentação do argentino, ele garantiu que joga tanto pelo meio quanto pelos lados. Nesse domingo, contra o Tombense, Tomás Andrade atuou 90 minutos pela primeira vez no Atlético-MG e provou a versatilidade. - O treinador precisou de mim primeiro na direita, depois na esquerda, e fechei a partida jogando no centro. Estou aqui para ajudar a equipe, e estou muito feliz pela vitória e por ter jogado 90 minutos. O primeiro tempo de Tomás Andrade, quando atuou pela direita, foi muito bom. Buscou muito o jogo, driblou, finalizou, deu passes importantes e construiu jogadas que levaram perigo. No segundo tempo o rendimento não foi o mesmo. Questionado sobre a atuação, o argentino destacou o fato de voltar a jogar por 90 minutos depois de muito tempo, já que, no River Plate, ele não tinha sequência como titular. - Acho que tenho que repetir mais daquilo que mostrei no primeiro tempo. Mas sou consciente que há muito tempo eu não fazia um jogo completo. Estou tranquilo. Outros dois assuntos foram abordados com Tomás Andrade. Ele disse que está ansioso para fazer o primeiro gol pelo Atlético-MG e comentou o desejo de se tornar um dos batedores de faltas do Galo. Contra o Tombense, no primeiro tempo, ele pediu para bater uma falta, que acabou sendo cobrada por Danilo, e na sequência teve sua chance, mas chutou para muito longe. - Se eu disser que não (estou ansioso para fazer gol), estarei mentindo. Quero muito fazer o primeiro gol, mas tenho a consciência que é pior ficar muito ansioso. Trato de me manter tranquilo como posso. Trabalhamos sempre as faltas com Cazares, Otero, Ricardo Oliveira. Batemos muitas faltas nos treinos. Bati mal, não gostei, tenho que seguir trabalhando. Bola é bola aqui e lá Por fim, Tomás foi questionado sobre as diferenças entre o futebol argentino e o brasileiro. Já deu para sentir alguma diferença? A resposta foi curiosa. - Para mim, o jogo é igual em todo lugar. A gente joga com a mesma bola em todos os lugares. Para mim, é igual - concluiu.

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