domingo, 25 de março de 2018

Larghi mostra confiança no título, explica volta de Otero e critica cartão dado a Victor Treinador entende que time não pode ser penalizado ao tentar sair da defesa com a bola no pé e afirma que árbitro interpretou mal, ao deduzir que goleiro estava fazendo cera Por GloboEsporte.com, de Belo Horizonte 25/03/2018 20h41 Atualizado há 4 horas Com a tranquilidade de sempre, Thiago Larghi comemorou mais uma vitória do Atlético-MG sobre o América-MG, que confirmou a classificação do time à decisão do Campeonato Mineiro. Neste domingo, no Independência. o Galo derrotou o rival por 2 a 0 (confira como foi no vídeo acima) e agora vai enfrentar o Cruzeiro, na finalíssima do Estadual. Para o treinador interino do Atlético-MG, o resultado foi justo pela postura do time, que foi premiado no dia de em que o clube comemora 110 anos de fundação. - Primeiramente, parabéns a todos os atleticanos, ao clube, a essa massa enorme. Chegar à 12ª final de Campeonato Mineiro é uma marca histórica. Fico muito feliz de fazer parte dessa história. Acho que foi uma partida, de novo, que quem viu desde o primeiro minuto, a gente foi para cima. Nos primeiros minutos de jogo, a gente teve de quatro a cinco oportunidades de gol. A gente tinha a vantagem do empate, mas não jogamos com essa vantagem. O time foi pra frente, que acredito que é o DNA do clube, ofensivo, que marca forte, que tenta o gol a todo instante. Acho que fomos premiados no segundo tempo com os dois gols e conseguimos a terceira vitória em cima deles com bastante justiça. O treinador comentou sobre o trabalho dele à frente a equipe, que chegou a ser desacreditada após a queda de Oswaldo de Oliveira e a derrota em casa para a Caldense e terminou atrás dos principais rivais na fase de classificação. Indagado sobre a declaração de Sérgio Sette Câmara, presidente do Atlético-MG, de que o "patinho feio vai chegando", Larghi disse que acredita no título e ressaltou a união do grupo. - Vejo que os jogadores se comprometeram ali, se envolveram com toda a comissão técnica e diretoria. Todo mundo envolvido com essa ideia, a manutenção do time dentro do que a gente conseguiu repetir. Foi dando um padrão, foi encaixando, alguns desentrosamentos foram acontecendo. E é aproveitar essa semana de trabalho, (segunda) os jogadores terão folga, mas na terça a gente volta focado já nesse jogo da final, que sabemos que será duríssimo. Eles realmente têm essa vantagem, largam na frente por conta da preparação como um todo. Mas acreditamos, futebol é trabalho, e podemos sim ser campeões. Acredito nisso, com a mesma seriedade e foco no trabalho, no desempenho que a gente tem que ter, atacando e defendendo. Apesar do resultado positivo diante do América-MG, Larghi criticou em parte a atuação da arbitragem. O treinador, que vem implantando um novo modelo na forma de dar saída a bola da defesa, sem chutões, não gostou de ver o goleiro Victor receber o cartão amarelo por demorar ao escolher para quem passar a bola, aos 20 do primeiro tempo. - Gostaria de fazer uma menção à questão da arbitragem, não contestando o que o árbitro fez em si, mas que tenham um pouco mais de cuidado na hora da reposição do goleiro nosso, pois pra sair jogando gasta um tempo para você abrir o jogadores no campo. Se contar esse tempo, a gente vai voltar ao futebol feio, pois (o goleiro) vai ter que dar chutão. Se ele (árbitro) der amarelo a cada reposição do Victor, que tenta escolher o melhor jogador posicionado para poder sair jogando. Isso demanda um certo tempo. Nosso jogador não fez cera hora nenhuma, ninguém viu nenhum jogador caído, nosso time foi para frente o tempo todo, não dá porrada em adversário, joga na bola, joga limpo, e a gente acredita nesse futebol, que a gente vai vencer jogando bem e jogando para frente. O treinador do Atlético-MG ainda explicou a volta do meia Otero à equipe. O jogador perdeu a vaga no último jogo da primeira fase do Estadual, por causa de um procedimento cirúrgico que ele se submeteu sem autorização do clube. Otero acabou ficando no banco diante da URT, pelas quartas de final do campeonato, e também no primeiro jogo da semifinal contra o América-MG, na quinta-feira passada. Segundo Larghi, o retorno do meia na vaga de Erik foi decidido em função de uma formação inédita no time. - Essa mudança aconteceu acreditando que o Otero iria render bem ali na esquerda. Era uma formação que ainda não tinha entrado jogando com Luan, Cazares e Otero. E funcionou bem também. Foi uma ideia que a gente tinha para esse jogo, porque acreditamos que o Otero pudesse fazer a diferença também de fora da área nesse jogo, e ele entrou bem. Foi uma mudança que não mudou apenas uma peça, no caso. A gente conseguiu ainda usar o Erik na função de 9, substituindo Ricardo Oliveira.

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