'Não pode falar palavras ao vento': Sette Câmara processará Salum por entrevista sobre arbitragem Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 25/03/2018 - 18h47 - Atualizado 19h58 Após ver o time do qual é o máximo comandante se classificar para a 12ª final consecutiva do Campeonato Mineiro, o presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara solicitou um pronunciamento para a imprensa no Independência. O mandatário alvinegro, logo depois da vitória de 2 a 0 contra o América no jogo de volta da semifinal, fez críticas ao colega de função Marcus Salum, presidente do corpo administrativo do Coelho. Sette Câmara avisou que irá acionar judicialmente Salum, entre outros motivos, por visualizar que Salum sugeru haver uma ligação anti-moral entre Atlético e Federação Mineira de Futebol. Salum havia dado entrevista à Rádio Itatiaia após o jogo de ida, no qual o América teve um gol mal anulado, gerando ainda mais revolta do Coelho contra a arbitragem da FMF, pois já vinha de bronca do encontro da primeira fase. "Tenho questões muito importantes para falar sobre as palavras proferidas pelo presidente do América, Marcus Salum. Ele tem que entender que deve haver respeito às pessoas e aos dirigentes dos clubes e federações. E não pode falar palavras ao vento, como ele fez sexta-feira à uma rádio de BH de grande audiência". Para Sette Câmara, Salum faltou ao respeito com os dirigentes do Galo, além da própria FMF, comandada pelo advogado Castellar Guimarães Neto. Segundo o presidente alvinegro, Salum foi irresponsável ao sugerir tal conluio. "Pessoas não podem ter o nome manchado. Galo tem nos seus quadros pessoas corretas, honestas e trabalhadoras, cujo o maior patrimônio é o seu nome. E eu entendo que na Federação também, conheço o Castellar, um grande jurista, pessoa correta. Não podemos colocar nomes na lama e aventar a existência até de que haveria algum tipo de conluio, entre nós, Federação, arbitragem. Acho que isso não pode acontecer. Vamos interpelar judicialmente o Marcus Salum. Ele que dê nome aos bois. Se ele não fizer isso, ele terá de responder judicialmente. Vamos buscar reparação aos danos", completou Sette Câmara.