domingo, 25 de março de 2018

Sangue de rei no Atlético: em 1940, o pai de Pelé defendeu o Galo numa passagem relâmpago Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 25/03/2018 - 10h45 - Atualizado 10h45 Foi por muito pouco que Edson Arantes do Nascimento não nasceu em Belo Horizonte. E o Atlético teria participação fundamental nisso. Em 1940, seis meses antes do nascimento do rei do futebol, o Galo recebia de Três Corações um atacante promissor, notável cabeceador. Mas a passagem foi fulgas, apenas um jogo em abril. João Ramos do Nascimento, aos 22 anos, estava com a esposa Celeste grávida do menino Pelé no sul de Minas quando foi chamado para jogar pelo Atlético. Participou apenas de um amistoso, diante do São Cristóvão-RJ, no antigo Estádio Antônio Carlos, hoje o Diamond Mall. N/A / N/A O Galo ficou no empate em 1 a 1, com Dondinho sendo substituído no jogo. Ele havia machucado o joelho em lance com o zagueiro Augusto, que mais tarde seria do Vasco e da Seleção Brasileira ano dia do Maracanazzo, na final da Copa de 1950. Segundos relatos da época, participou do gol alvinegro marcado por Sellado. Naquela equipe treinada pelo ídolo Said, o goleiro era o lendário Kafunga e o atacante era Nicola. Mas a lesão era grave, e ele foi embora do Galo. Deixou BH para voltar para Três Corações, continuar a carreira no Atlético local. Em outubro, nasceu Pelé. A família seguiria a vida em Bauru. Lá, Edson seria descoberto por Waldemar de Brito, que o levaria ao Santos. O garoto se tornaria fenômeno em 1958, campeão mundial na Suécia, realizando o sonho do pai, que deixou Pelé marcado pela tristeza da perda do título de 1950. O maior jogador de futebol da história uma vez declarou, à Revista Placar de março de 1999: "Na verdade eu torcia para o Atlético Mineiro, porque meu pai, seu Dondinho, jogou lá".

Nenhum comentário: