sexta-feira, 16 de março de 2018

Thiago Larghi vê Galo progredindo em questões técnicas durante os jogos Para treinador interino, dificuldade na armação não é "problema isolado" da equipe Por GloboEsporte.com, de Belo Horizonte 15/03/2018 14h16 Atualizado 15/03/2018 14h16 É difícil pensar em uma palavra para definir o desempenho técnico do Atlético-MG até aqui na temporada 2018, mas ela certamente não é "excelente". Isso porque apesar de ter progredido em todas as competições até aqui, o time tem demonstrado algumas falhas pontuais em situações distintas nas partidas. Quarta-feira, por exemplo, quando perdeu para o Figueirense e classificou nos pênaltis na Copa do Brasil, o time sofreu para criar chances de gol, situação que gera certa preocupação. Seria esse o problema primordial da equipe hoje? A armação de jogadas? Thiago Larghi, treinador interino, entende que não. - Não vejo como grande problema isolado. Acho que a gente trabalha sempre com os 11. Da mesma forma que zagueiros fazem gols, atacantes defendem. Todo mundo em bloco. Acontece a passagem do lateral, um passe em profundidade do volante, uma jogada individual. É um conjunto de fatores. Não vejo um problema na criação. Se a gente olhar, o discurso nos últimos jogos era: "O time criou muito, perdeu muitos gols". (Contra o Figueirense) não criamos tantas chances, mas em outras partidas criamos muito e perdemos gols. Isso varia, é jogo a jogo, cada partida tem sua particularidade. Como bem lembrou Larghi, a dificuldade na armação, claro, não foi a única dificuldade que o Atlético-MG teve no ano. As situações variam de acordo com cada partida, mas o interino vê o time em evolução. - Acho que está caminhando. Caminhando, num início ainda. De fato a gente vê uma progressão em alguns momentos do jogo. Em alguns momentos fomos bem, criamos situações. É uma progressão. Perdemos muitos gols em alguns jogos, em outros tivemos dificuldades para sair jogando de trás. São situações, jogo a jogo. Falta entrosamento Outro detalhe observado no duelo entre o Galo e o FIgueirense foi o excesso de individualidade em alguns momentos, quando alguns jogadores optaram por tentar uma conclusão ao invés de buscar o passe. Para Thiago Larghi, essa é uma situação que vai melhorar com o entrosamento. É válido lembrar que, da atual equipe considerada titular, quatro jogadores chegaram ao clube (ou retornaram, no caso de Patric) nesta temporada - isso considerando Erik, que vinha sendo titular nos últimos jogos: Patric, Róger Guedes, Erik e Ricardo Oliveira. - É o entrosamento. A sucessão de jogos e de treinos que leva eles a terem uma combinação, uma química melhor, dando uma dinâmica mais fluida ao jogo. Acho que é isso - analisou.

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