sexta-feira, 2 de março de 2018

Bola na rede: a história de quem fez o clássico ter mais graça no velho Estádio Independência Alexandre Simões asimoes@hojeemdia.com.br 02/03/2018 - 06h00 - Atualizado 08h53 Quando decretou, aos 33 minutos do segundo tempo, os 3 a 1 do Atlético sobre o Cruzeiro, em 2 de julho do ano passado, pela Série A, no último jogo entre os dois rivais no Independência, Fred fez o 100º gol do Galo sobre a Raposa no Horto. Neste domingo, a contusão na panturrilha direita impedirá que ele busque a façanha de ser o primeiro a marcar no clássico, no estádio, com as duas camisas. Confirmado, Ricardo Oliveira, artilheiro atleticano em 2018 com quatro gols, espera estrear no maior confronto mineiro aumentando a sua marca. O gol sempre foi e será especial nos clássicos. E quando se trata de Atlético x Cruzeiro no Independência, essa história tem quase 70 anos e foi construída por grandes ídolos dos dois lados, mas que são pouco conhecidos por muitos torcedores do presente (veja as listas abaixo). Dos 100 gols marcados pelo Atlético sobre o Cruzeiro no Horto, 77 saíram entre 1954, quando foi disputado o primeiro clássico no Independência, e 1965, quando o estádio deixou de ser a casa do confronto com a inauguração do Mineirão. No Cruzeiro, são 55 dos 71 gols marcados na primeira fase do clássico no Horto. A reforma do Independência o transformou na casa do Atlético, pois clube é um dos exploradores comerciais da nova arena, reinaugurada em 2012. E isso fez com que o clássico contra o Cruzeiro voltasse ao Horto, onde brilharam intensamente nos confrontos com o rival dois dos maiores ídolos alvinegros dos anos 1950. O maior goleador do clássico no Independência, considerando-se os 72 jogos já disputados por Atlético e Cruzeiro no estádio, é o atacante Tomazinho, com 10 gols. 72 clássicos já foram disputados no Independência, com 36 vitórias, do Atlético, 20 do Cruzeiro e 16 empates Ele é o 14º maior artilheiro atleticano, com 118 gols em 162 jogos, média de 0,72, e jogou no clube entre 1954 e 1960, quando foi defender o Cruzeiro, o que provocou uma grande polêmica em Belo Horizonte na época. Ele tem apenas um gol a mais que Ubaldo Miranda, que marcou nos dois primeiros clássicos entre Atlético e Cruzeiro no Horto. Ambos terminaram com o placar de 1 a 0 para o Galo. Além disso, Ubaldo é o segundo maior goleador do Atlético no clássico, empatado com Reinaldo, com 16 gols, cada. À frente deles, só Guará, com 26. No Cruzeiro, Dirceu Pantera é o maior goleador no Horto. São cinco gols sobre o Atlético, a maioria na campanha do tricampeonato mineiro de 1959, 1960 e 1961. Essa história iniciada em 25 de julho de 1954 terá seu 73º capítulo no domingo. E tudo o que as duas torcidas mais querem é viver de novo, no Horto, a emoção de um gol no clássico contra o maior rival. arte clássico

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