domingo, 21 de janeiro de 2018

Responsabilidade Otero é a arma do Galo na bola parada Venezuelano, que deve estrear na temporada neste domingo (21), no Horto, diante do Democrata-GV, comemora chance na ponta esquerda Com mais oportunidades, Otero e Cazares são esperanças na armação das jogadas PUBLICADO EM 21/01/18 - 03h00 Wallace Graciano @superfc A velha máxima diz que quanto mais se conquista, mais responsabilidades chegam. E Otero não fugiu à tônica. Destaque do Galo na reta final do último Brasileiro, o meia-atacante ganhou o coração dos atleticanos que o veem como peça certa na equipe principal, que entrará em campo pela primeira vez neste domingo (21), a partir das 17h, no Independência, contra o Democrata-GV. Porém, para o venezuelano, esse status não vale de nada sem um resultado para sustentá-lo. E ele garante que está pronto para dar o retorno esperado pelo torcedor alvinegro. “Estou preparado para assumir essa responsabilidade nova, que é ser protagonista. No ano passado, tive a melhor fase da minha carreira. Mas vou manter a mesma humildade que tinha no ano passado, quando terminei muito bem, sempre com ótimo comportamento dentro e fora de campo. Vou buscar treinar muito para começar bem como foi antes”, apontou Otero. Ainda que tenha sido aclamado pelo bom futebol apresentado no fim da última temporada, o jogador não atuava no setor que mais gosta, pelo lado esquerdo do campo, uma vez que por ali ele consegue fazer boas diagonais e chegar com possibilidade de chute com a perna direita. No início desta temporada, ele vem sendo testado justamente pela ponta canhota do esquema alvinegro, o que, para ele, é um ingrediente a mais para uma boa temporada. “Sempre joguei pela esquerda, mas ali estava o Robinho, e não vou tirar o Robinho da esquerda, né?! (risos). Agora, chegou o Róger Guedes, que gosta de jogar pela direita, o que me dá a chance de jogar pela esquerda. E ali eu jogo melhor, já que consigo fazer diagonal e chegar chutando. O treinador até falou comigo sobre isso”, analisou o venezuelano. Bola parada. Porém, se tem uma característica de Otero que destoa dos demais é sua qualidade na bola parada. Seus chutes chapados, quase sempre venenosos, deram pontos importantes para o Galo na reta final do Brasileirão de 2017. E essa “arma letal” rende admiração até mesmo de seus companheiros. Segundo Elias, um dos líderes do elenco, o venezuelano é um jogador incomum no futebol brasileiro, e o Atlético terá dificuldades de segurá-lo no meio da temporada. “O Otero é um grande jogador. Se não me engano, tem dois batedores de falta no Brasil: o Jadson e ele. De onde ele está, ele chuta. É incrível. Ele teve o período de adaptação dele e conseguiu conquistar a vaga de titular. Ele é um exemplo para nossos jogadores que estão chegando e para os que estão retornando. Chegou a ser quarta, quinta opção, mas hoje é a primeira absoluta. O Atlético vai ter que fazer muita força para conseguir segurar ele no meio do ano. Vai conquistar muita coisa aqui e na sua carreira”, analisou Elias.

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