quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Dentro da 'média', Ricardo Oliveira tentará desencantar no terceiro jogo; veja o histórico Cristiano Martins e Frederico Ribeiro esportes@hojeemdia.com.br 31/01/2018 - 06h00 Acostumado a estrear com gols ao longo de toda a trajetória profissional, o atacante Ricardo Oliveira passou em branco nas duas primeiras atuações com a camisa do Atlético. A situação, no entanto, parece ainda não incomodar o centroavante. E uma nova oportunidade pode aparecer já neste domingo (4), diante da URT, pela quinta rodada do Estadual. “Espero brilhar muito com a camisa do Galo, e tenho certeza que vou, porque sou um cara aguerrido e venho com uma motivação elevada. Vou fazer o máximo para ser artilheiro do Campeonato Mineiro e, se Deus quiser, coroar tudo isso com títulos neste ano”, disse, em entrevista ao Globo Esporte. Em dez de ao todo 13 passagens por clubes durante a carreira, centroavante precisou de no máximo três partidas para balançar a rede Estreias Durante a carreira, o novo camisa 9 do Galo poucas vezes precisou exercitar a paciência para desencantar com um uniforme diferente. Em seis oportunidades, inclusive, balançou a rede logo na estreia ou reestreia por um novo clube. Foi assim por Portuguesa, na primeira partida como profissional (2000), além de Santos (2003), Milan-ITA (2006), Zaragoza-ESP (2007), Real Betis-ESP e Al-Jazira-EAU (2009). Em outras duas ocasiões, precisou de apenas dois jogos para comemorar, em retornos a clubes pelos quais ele já havia passado anteriormente: São Paulo (2010) e Al-Jazira (2011). Terceiro jogo Agora, o atacante poderá repetir uma marca que, se não parece tão positiva, traz grandes lembranças. O camisa 9 deve disputar o terceiro jogo pelo Atlético neste domingo, contra a URT, pelo Campeonato Mineiro, caso o técnico Oswaldo de Oliveira mude o planejamento e escale os titulares. Ou então, diante do Atlético-AC, pela primeira fase da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira (7). Nas duas vezes em que demorou três partidas para balançar a rede, Ricardo abriu o caminho para boas temporadas. Na primeira passagem pelo Tricolor paulista (2006), desencantou logo com dois gols em vitória por 4 a 1 no clássico com o Palmeiras e acabou conquistando o Campeonato Brasileiro meses depois. E, no retorno ao Peixe (2015), sagrou-se artilheiro do Estadual e da Série A. Piores jejuns O centroavante só enfrentou “secas” iniciais maiores em três momentos da carreira. Na primeira passagem pelo futebol espanhol, demorou cinco partidas para soltar o grito, tanto pelo Valencia (2003) quanto pelo Betis (2004). Por fim, o jejum mais longo foi o registrado na troca do Al-Jazira pelo rival Al Wasl (2014), quando precisou de sete participações para marcar o primeiro gol.

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