Agora é segurar Guilherme
Treinador Levir Culpi defende a permanência do armador, sondado pelo Santos
postado em 17/01/2015 11:00
A iminente saída do atacante Diego Tardelli para o Shandong Luneng, da China, não deve sensibilizar a diretoria do Atlético a buscar um substituto de peso no mercado para o ídolo. Por causa das dificuldades financeiras do clube – a tendência é de redução de R$ 1 milhão (20%) na folha salarial de R$ 5 milhões – e da ausência de boas opções com as características do camisa 9, o Galo promete prosseguir a temporada com a base que vem fazendo preparação na Cidade do Galo. Nesse caso, o argentino Lucas Pratto será a principal contratação para 2015.No período de negociações com os chineses, em dezembro, o diretor de futebol, Eduardo Maluf cogitou trazer um nome forte para suprir a ausência de Tardelli, do mesmo nível do armador Ronaldinho Gaúcho. O técnico Levir Culpi foi o primeiro a discordar da hipótese, já que promete passar confiança aos jogadores do grupo alvinegro, caso dos armadores Maicosuel e Dátolo, além do jovem Dodô.Levir não chega a lamentar a provável ida de Tardelli para o futebol chinês e avisa que o Galo vai se virar sem ele: “Temos condições de minimizar essa saída. Muitos atletas precisam de sequência. Poderão ter agora e evoluir. Não costumo lamentar saídas de jogadores. A equipe pode até melhorar sem o Tardelli, até porque sempre pensamos que vai ficar pior. Talvez o time perca um pouquinho a característica de velocidade. Não estou pessimista.”Assim, crescem as expectativas para que haja um acordo para renovação de Guilherme, cujo contrato vence em março. O Atlético e o armador não chegaram a um consenso no aspecto financeiro, mas uma nova reunião ocorrerá na semana que vem para definir a situação. Se antes nem cogitava dar um reajuste ao jogador, o clube mineiro agora fará sacrifício para que ele fique. O atleta recebeu proposta do Santos, que passa por crise econômica e perdeu vários jogadores.Se depender de Levir, ele fica. “O grupo tem de estar feliz sempre e é isso o que vem ocorrendo. Os jogadores têm de estar com a cabeça dentro do Mineiro e da Libertadores. Vejo soluções no grupo, como o Guilherme, que é de altíssima qualidade técnica. Vai depender do encaixe do time do que de contratações”, afirma Levir. Devido ao excesso de lesões na última temporada, o ex-cruzeirense só treinou com o grupo uma vez e passou a maior parte do tempo na academia, tratando do fortalecimento muscular.
Caso permaneça em Minas, a tendência é de que Guilherme vista a camisa 10 na Copa Libertadores, número que estava vago desde a saída Ronaldinho. Lucas Pratto tende a usar a 9 que era de Diego Tardelli.
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