quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Zé Welison e Luan perdem espaço no Atlético-MG pós-Copa América Camisa 27 era titular, mas perdeu vaga e precisa recuperar bom futebol para voltar ao time; volante, que teoricamente seria o substituto de Adilson, está atrás de Ramón Martínez Por Guilherme Frossard — Belo Horizonte 08/08/2019 12h45 Atualizado há uma hora Uma temporada de um time de futebol é marcada por boas e más fases de jogadores, o que reflete em trocas frequentes no time titular e no time reserva. No Atlético-MG, dois jogadores atravessam um momento de evidente perda de espaço: Zé Welison e Luan. O volante chegou ao Galo no meio de 2018 e, de lá até a pausa para a Copa América 2019, alternou a titularidade com Adilson. Seu principal concorrente até então aposentou (em função de um problema cardíaco), e a tendência natural, naquele momento, era que Zé Welison assumisse a vaga. Quase que simultaneamente, porém, Jair teve uma oportunidade como primeiro volante e não deixou escapar. Tem jogado muito bem e é o melhor jogador do Atlético no pós-Copa. A perda de espaço de Zé Welison, porém, não é só em função do crescimento de Jair. Hoje, no elenco atleticano, ele está atrás também de Ramón Martínez. O volante paraguaio tem agradado nos treinos e, nas oportunidades que teve, foi bem. É ele, hoje, o reserva imediato na "volância" do Galo. A atividade dessa quarta-feira, que teve Martínez treinando no "time B" e Zé Welison no "time C", deixou isso muito claro. No caso de Luan, a perda de espaço é similar: perdeu a vaga de titular e está atrás, hoje, de outros jogadores que também são reservas. No time principal, quem conquistou a vaga foi Vinícius. Com quatro gols marcados nos últimos seis disputados, o meia conquistou o "direito" de permanecer entre os 11 e, hoje, forma o quarteto de ataque titular com Cazares, Chará e Ricardo Oliveira. Além dos titulares, Luan também tem outros concorrentes em alta. Geuvânio é um exemplo. Tem treinado bem e entrado bem nos jogos, com velocidade e habilidade. Já merece mais minutos em campo, mas esbarra numa certa restrição física, já que não consegue manter a mesma dinâmica por 90 minutos. Além dele tem Otero, que ainda não é o jogador que era antes de ser emprestado ao futebol árabe, mas está recuperando a condição física ideal e tem a seu favor o potente chute e a fortíssima bola parada, fatores que podem desequilibrar a seu favor em situações de jogo. Geuvânio tem aproveitado bem seus "minutos" em campo — Foto: Bruno Cantini/Atletico Geuvânio tem aproveitado bem seus "minutos" em campo — Foto: Bruno Cantini/Atletico Geuvânio tem aproveitado bem seus "minutos" em campo — Foto: Bruno Cantini/Atletico Quedas e evoluções de desempenho de atletas são absolutamente naturais. Zé Welison e Luan são os exemplos do momento, mas quase todos seus companheiros já passaram por isso desde que chegaram ao Atlético. O caminho para superar a fase em baixa, claro, é o trabalho, o bom desempenho nos treinos e, quando a nova chance aparecer, o bom comportamento técnico e tático nos jogos. Não faltam exemplos de colegas que atravessaram situações semelhantes e recuperaram seu espaço.

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