Troca pontual de capitão mostra harmonia no Galo, diz Ricardo Oliveira Contra o La Equidad, atual capitão Réver preferiu deixar a braçadeira com o Pastor, que fala bem espanhol Thiago Nogueira | @superfcoficial 29/08/19 - 06h30 O zagueiro Réver é o capitão do Atlético mas, diante do La Equidad, na última terça-feira, pela Copa Sul-Americana, em Bogotá, ele passou a braçadeira para Ricardo Oliveira. A decisão levou em consideração aspectos técnicos e comportamentais, algo que colabora também com a harmonia do grupo, segundo os próprios jogadores. Réver entendeu que o Pastor cumpriria melhor o papel de referência da equipe no jogo na capital colombiana, especialmente no trato com o árbitro do jogo, o uruguaio Esteban Ostojich. Ricardo Oliveira jogou por muitos anos na Espanha e domina bem o espanhol. “A gente tem sempre a informação dos árbitros que vão apitar os nossos jogos. O Esteban tem um perfil autoritário, aplica muitos cartões. Tem que saber levar o jogo, conversar com ele. O Réver decidiu me escolher pela facilidade na comunicação em espanhol e o Rodrigo (Santana) deu o OK”, explicou o centroavante. Capitão do título da Copa Libertadores de 2013, Réver deixou o Atlético em 2015, quando Leonardo Silva já tinha assumido a braçadeira. Réver, no entanto, foi recontratado pelo Galo neste ano e reassumiu o posto de capitão, até porque Léo Silva caminha para a aposentadoria em dezembro.