quinta-feira, 8 de agosto de 2019
Vina tem 28 anos e, até aqui, 10 clubes na carreira profissional. Tem contrato com o Galo até o fim de 2020 e, se permanecer até o fim do vínculo, completará o maior tempo (dois anos completos) em um mesmo clube de forma ininterrupta. É esse o objetivo dele.
- A longevidade de um jogador no clube é fundamental para você virar ídolo. Eu tenho sempre isso como propósito, mas em contrapartida, por onde eu passei, mesmo por pouco tempo, foram passagens intensas. Vem a maturidade, a experiência. Já passei por times inferiores, e isso me faz valorizar ainda mais o meu momento numa equipe de tanto nome, grandiosa nacionalmente, internacionalmente. Que eu possa fazer história aqui, e história se faz com título.
- Meu objetivo é esse. Antes de vir pra cá eu conversei com meus empresários, falei que queria um contrato um pouquinho mais longo. Justamente por isso. Espero que eu tenha vida longa aqui no Atlético. E mais importante que isso, que eu conquiste títulos, tenho certeza que conquistando isso o torcedor vai estar do meu lado, me apoiando para eu entrar em campo e desempenhar o melhor - completou.
Galo de 2013 também na cabeça de Vina
Em um dos momentos de "andarilho" da carreira de Vinicius, ele encarou o Atlético em duas ocasiões na temporada 2013, o ano mais vitorioso da história do Galo, que levou a Libertadores. No primeiro semestre, Vina defendia o Tupi-MG, foi ao Horto encarar Ronaldinho e companhia e foi derrotado por 4 a 1 (relembre abaixo). Na segunda metade do ano, voltou ao Independência pelo Coritiba, no Brasileirão, e perdeu por 3 a 0 (relembre abaixo). Ele lembra bem daqueles jogos. E cita que aquele Galo ficou na memória e facilitou a decisão de se transferir para BH neste ano.
No domingo de Páscoa, Atlético-MG goleia o Tupi
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- Isso me fez querer mais ainda vir para o Atlético. Tinha outras opções, outros clubes grandes do Brasil, clubes de fora. Minha escolha foi pelo Atlético também por isso. Sei da força, joguei contra. No Mineiro eu estava no Tupi, depois, no Brasileiro do mesmo ano, estava no Coritiba. Encarei o Ronaldinho, depois tive a felicidade de jogar com ele no Fluminense. Depois de 2013, jogando contra, me fez imaginar um dia vir representar essa camisa.
Confusão do Ba-Vi e papo com Denilson
Vinicius chamou atenção do Atlético pela boa temporada que fez com a camisa do Bahia, em 2018. Além de gols e assistências, o ano também ficou marcado para ele pela confusão no clássico com o Vitória, no Campeonato Baiano. Após um gol de Vina e a comemoração com a tradicional dancinha, houve uma briga generalizada em campo entre jogadores dos dois times.
BA-VI: comemoração de Vinicius gerou confusão, diz Mancini; Guto Ferreira defende atleta
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Do lado rubro-negro estavam Zé Welison e Denilson, hoje companheiros de Atlético. Vinicius revela que já conversou com os dois sobre isso e que o atacante chegou a ligar para ele para colocar um ponto final na história.
- A gente sabe como é o futebol. No campo, com sangue quente, a gente acaba cometendo alguns atos que não foram pensados. Cada um defende seu clube, sua torcida. Mas eu, o Zé e o Denilson já conversamos. Ele mesmo, o Denilson, quando eu vim para o Atlético, me ligou. Ele estava jogando em um clube onde meu amigo de infância estava, lá na Arábia (Al-Faisaly). Ele me ligou, pediu desculpa. Eu falei que não guardo mágoa, não guardo rancor. Eu e ele aprendemos com aquilo. Não é aquilo que a gente quis representar para as pessoas, as crianças. No jogo, um clássico, acabamos fazendo algo que nos arrependemos depois. Eu aprendi muito com aquele episódio e só tiro coisas boas - completou o meia.
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