quinta-feira, 27 de junho de 2019

Com chegada de Martínez, Atlético aumenta concorrência por vaga de 'primeiro volante' Paraguaio vai disputar posição com Zé Welison e Adilson Túlio Kaizer /Superesportes postado em 27/06/2019 08:18 / atualizado em 27/06/2019 08:40 Desde que assumiu o comando do Atlético, o técnico Rodrigo Santana não definiu um titular absoluto para a função de ‘primeiro volante’, responsável pela marcação à frente da defesa e também por ajudar na saída de bola para o ataque. O treinador reveza Adilson e Zé Welison na função. Agora, os dois jogadores ganham a concorrência do paraguaio Ramón Martínez, de 23 anos. O novo volante foi apresentado pelo Atlético nessa quarta-feira e demonstrou muita vontade em vestir a camisa da equipe. Mas para isso, terá que lutar pela posição com dois jogadores que gozam de muito respeito com Rodrigo Santana. Durante várias entrevistas, o treinador atleticano deixou claro: utiliza Adilson quando acredita em um adversário mais fechado e precisa de qualidade na saída de bola, e escala Zé Welison diante dos adversários de maior poder ofensivo, já que ele tem mais força na marcação. Desde que passou a realizar esse rodízio entre os dois jogadores, a disputa foi acirrada pela posição: Zé Welison começou nove partidas como titular, enquanto Adilson iniciou oito jogos. No primeiro treino tático da semana, realizado na última terça-feira, Adilson foi escalado na equipe titular, enquanto Zé Welison apareceu no segundo time e Ramón Martínez apenas na terceira equipe. Mas, se depender das primeiras palavras do paraguaio como jogador do Atlético, essa vaga no meio-campo poderá mudar de mãos. Ramón Martínez afirmou, durante coletiva de apresentação, que tem a força na marcação como sua principal característica, mas que consegue fazer muito bem a saída de jogo em transição da defesa para o ataque. “Meu estilo, antes de tudo, é deixar tudo em campo, é como a raça paraguaia que outros jogadores mostraram quando vieram aqui (ao Brasil). Gosto de ser o homem à frente da defesa, que recupera a bola. E depois, dependendo do jogo, tenho qualidade para chegar à área (adversária). Tenho condição física para nos 90 minutos chegar à área adversária e levar perigo ao rival pela estatura que eu tenho. Creio que de cabeça posso levar perigo”, disse.

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