segunda-feira, 17 de junho de 2019

2018 x 2019: sob cenário parecido, Atlético-MG evolui rendimento do 1º semestre e "triplica" agenda No ano passado, Galo só teve Brasileirão após parada da Copa do Mundo; em 2019, time tem aproveitamento melhor e também sonha com Sul-Americana e Copa do Brasil no 2º semestre Por Frederico Ribeiro — de Belo Horizonte 17/06/2019 06h50 Atualizado há 13 horas 2018 x 2019: sob cenário parecido, Atlético-MG evolui rendimento do 1º semestre e 2018 x 2019: sob cenário parecido, Atlético-MG evolui rendimento do 1º semestre e Bruno Cantini O técnico contratado na reta final da temporada anterior apresentava trabalho falho. Era questão de tempo - e resultado - até ser demitido. Uma atuação preocupante fora de casa foi a gota d'água. Um jovem interino já funcionário do clube "tapa o buraco" e dá maior esperanças. Semelhanças unem 2018 do Atlético-MG com o 2019 do clube. Há, porém, duas importantes diferenças que fazem deste ano, no balanço dos semestres, mais positivo. O Galo de Rodrigo Santana - sucessor de Levir Culpi - está vivo na Copa Sul-Americana e também na Copa do Brasil, que terão as oitavas de final e as quartas de final, respectivamente, logo após a parada da Copa América. O Atlético evolui no comparativo semestral não só na sobrevivência das competições. Em 2019, foram 39 jogos nos seis primeiros meses, contra 38 partidas do mesmo período em 2018. Este ano há maior aproveitamento dos pontos: 62,39% x 58,7%. A paralisação do Brasileirão em 2018 foi por causa do Mundial da Rússia. O Atlético, então comandado por Thiago Larghi - sucessor de Oswaldo de Oliveira, descansou após perder o Mineiro, ser eliminado na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana. No Campeonato Brasileiro, foi para a pausa na vice-liderança. Entretanto, desarmou o esqueleto do time e o trem descarrilou até Thiago Larghi ser demitido. Róger Guedes, Otero e Bremer foram embora. Levir Culpi assumiu, conseguiu a vaga na pré-Libertadores, competição que, em 2019, se mostraria acima das competências da equipe, eliminada precocemente na fase de grupos e ingressa na Sul-Americana. Agora, a tendência é de manutenção das peças e, assim como no ano passado, tentar reforçar a equipe. Antes, com Alexandre Gallo, o Atlético trouxe oito reforços. Deles, apenas Chará e Zé Welison possuem papéis importantes no elenco. Atualmente, com Rui Costa na função tão oscilante de diretor de futebol do clube, são duas contratações realizadas - Lucas Hernández e Ramon Martínez -, além do retorno de Otero. O Atlético não conseguiu ir para a parada da Copa América da maneira ideal, em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro. Apenas empatou com o São Paulo por 1 a 1 e ficou em quinto lugar. A retomada do calendário já apresenta Cruzeiro na Copa do Brasil e Botafogo na Sul-Americana. O Galo pode chegar em agosto classificado para as semifinais de um e as quartas de final de outro. Além de ganhos técnicos, há a injeção financeira. Em 2018, o Atlético acumulou R$ 11,4 milhões provenientes de premiações pagas por colocação nas competições (6º lugar no Campeonato Brasileiro, 1ª fase da Copa Sul-Americana e oitavas de final da Copa do Brasil). Agora, ainda faltando seis meses para o mês terminar, os cofres do Galo já têm cerca de R$ 25 milhões de bônus por mérito em torneios. - O segundo semestre será muito puxado. Vamos descansar para voltar com a bateria cheia. Difícil pontuar uma coisa ou outra. As coisas não vinham acontecendo para a gente no começo do ano. Era muita transpiração, mas pouca inspiração. Agora, as coisas melhoraram graças a Deus. Não querendo culpar o trabalho de um, ou de outro, mas, quando o Rodrigo chegou, as coisas melhoraram, evoluíram. Longe de jogar a culpa pro Levir, com quem tenho imenso respeito - afirmou o lateral Fábio Santos. Comparativo de semestre 1º semestre de 2018 1º semestre de 2019 38 jogos 39 jogos 19 vitórias 22 vitórias 10 empates 7 empates 9 derrotas 10 derrotas 58 gols marcados 64 gols marcados 33 gols contra 37 gols contra 58,7% de aproveitamento 62,4% de aproveitamento

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