sábado, 8 de setembro de 2018

Experiência ofensiva contra juventude Ricardo Oliveira e Róger Guedes terão pela frente, sábado (26), no Horto, zagueiros com média de idade de 20 anos Bruno Trindade 26/05/18 - 08h00 De um lado, o experiente Ricardo Oliveira: 38 anos, dez clubes de várias partes do mundo na carreira, campeão da Liga dos Campeões pelo Milan, em 2007, e artilheiro do Atlético no ano, com 11 gols; e Róger Guedes, campeão da Série A de 2016 com o Palmeiras e maior goleador da atual edição, com cinco gols em seis jogos. Do outro, uma dupla de jovens zagueiros, com a média de 20 anos, que jogaram apenas cinco partidas juntos no profissional e que ainda estão no início de suas carreiras e buscam se firmar no cenário nacional. Esse será um dos principais duelos no confronto entre Atlético e Flamengo, sábado (26), às 21h, no Independência, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Logicamente, outras questões muito maiores estão envolvidas na partida desta noite. Existe a rivalidade histórica, a disputa pela liderança da Série A deste ano e o estilo dos treinadores da nova geração. No entanto, o foco será entre a perigosa dupla atleticana e a defesa rubro-negra, já que eles podem ser peças fundamentais no resultado. Além de ser o homem-gol dos mineiros, Ricardo Oliveira faz bem a função de pivô, pressiona os zagueiros rivais e tem muita experiência para encontrar atalhos e se posicionar bem na hora de definir as jogadas. Guedes também se destaca pela movimentação, pela recomposição e, principalmente, pela tranquilidade na hora de estufar as redes dos adversários, tudo isso acompanhado pela grande fase que vive. “Independentemente de quem vem, se é jovem ou experiente, o futebol é complicado. Não se pode negligenciar o adversário, pois os meninos têm potencial e vestir a camisa do Flamengo não é pra qualquer um. Será um jogo muito difícil pela história e pela grandeza das duas equipes”, avalia Ricardo Oliveira. Já a defesa carioca será formada por Léo Duarte, de 21 anos, e Thuler, de 19. Sem os experientes Réver e Juan, lesionados, e Rodolpho, suspenso, caberá a dupla parar Ricardo Oliveira Róger Guedes e companhia. A responsabilidade pode ficar acompanhada de personalidade, com uma grande partida de ambos, como também pode trazer certo nervosismo, e eles sentirem o peso do clássico. Juntos em cinco jogos de 2018 no profissional, eles tiveram a prova de fogo no Fla-Flu, mas não foram bem, assim como toda a equipe, e o Urubu foi goleado por 4 a 0. “Eu e Thuler só jogamos juntos no profissional, na base nunca jogamos. Mas a gente não sabe qual será a zaga. Quem entrar, dará o melhor pelo Flamengo. É um jogo importante contra o Atlético, vamos entrar com força máxima e foco total para tentar voltar com os três pontos”, disse Léo.

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