Quem vai ficar com a vaga de Gustavo Blanco? Com estilos bem diferentes, Elias e Zé Welison são os principais candidatos a ocupar o posto do jovem volante Thiago Prata 10/07/18 - 07h00 A lesão no ligamento cruzado anterior do joelho do volante Gustavo Blanco abriu um buraco no meio de campo do Atlético. O status de titular absoluto era explicado pelas suas boas atuações e números. Líder de desarmes certos neste Brasileirão (43), o jogador vinha se destacando também como garçom do Galo: três assistências até então. Agora, fica a pergunta: alguém do elenco tem condições de se equiparar ao atleta? A princípio, a vaga sairia da disputa entre dois jogadores. Um deles é Elias, remanescente do plantel de 2017 e que tem oscilado nesta temporada – tanto que perdeu a titularidade. O outro é Zé Welison, ex-Vitória e um dos reforços do Galo para este segundo semestre. Há ainda aqueles que correm por fora, como Galdezani, mas cujas características se aproximam mais de Adilson, ou seja, na função de primeiro volante. Elias larga na frente. Mas sua permanência, obviamente, dependerá de uma regularidade dentro de campo, como salienta o técnico Thiago Larghi. “O momento é positivo para o Elias, um jogador de muita qualidade, que pode jogar em qualquer clube do Brasil. Ele vem se esforçando e se empenhando. Se estiver focado e a fim de trabalhar, vai nos ajudar muito. O futebol que a gente coloca em campo tem a ver com o perfil dele. E tenho certeza de que ele vai bem para o segundo semestre”, destaca o treinador atleticano. Por sua vez, Elias espera fazer jus à confiança dada pelo comandante. “Aceitei as críticas e trabalhei calado e quieto para recuperar a posição. Thiago confia em mim. Infelizmente o Blanco se machucou. Queria jogar junto com ele, mas não deve acontecer nesta temporada”, ressalta o volante. Zé Welison também se credencia para preencher a lacuna. E apresenta seu cartão de visitas para convencer o treinador. “Sou um jogador de muita força, de bom chute a longa distância e de marcação”, sintetiza ele, que lamenta a lesão de Blanco. “É complicado chegar e ver um colega nosso de trabalho machucado. Não é assim que queria receber a oportunidade”, disse.